Publicidade
Anna Wintour e André Leon Talley || Créditos: Reprodução
Anna Wintour e André Leon Talley || Créditos: Reprodução

Já diz o ditado que, pra bom entendedor, meia palavra basta. E é justamente por isso que Anna Wintour, que de boba não tem nada, não deve ter gostado nem um pouco de ver seu ex-fiel escudeiro André Leon Talley fazendo elogios públicos para Diana Vreeland, a lendária editora que comandou a “Vogue” entre 1963 e 1971 e é, para muitos, o maior nome da história da revista. Nesse domingo, Talley postou em sua conta oficial no Instagram algumas fotos de um novo livro sobre Vreeland, que morreu em 1989, lançado nos Estados Unidos e editado pelo neto dela, Alexander Vreeland, e as legendou com comentários que estão sendo entendidos como “indiretas” para sua ex-chefe.

Intitulada “Diana Vreeland: Bon Mots” (algo como “As Melhores Tiradas de Diana Vreeland”), a obra trata a eterna fashionista como icônica e foi recomendada por Talley, que já foi editor-assistente da “Vogue” e por sua vez também lançou recentemente uma autobiografia na qual afirma que Wintour “é incapaz de ser bondosa” e o rifou da “Vogue” por considerá-lo “muito velho, muito gordo e muito sem graça”. “É uma leitura e tanto sobre a maior e mais brilhante imperatriz da moda”, ele escreveu.

Interessante notar que Talley destacou em suas postagens uma das frases mais famosas e enigmáticas de Vreeland: “As pessoas deveriam respeitar seus sapatos, e não descontar suas frustrações chamando atenção o tempo inteiro para eles”. Pra quem não sabe, Wintour é conhecida também como uma das maiores fãs de saltos altos do pedaço, e sempre deixou claro que seus subordinados deveriam usar pisantes impecáveis e estilosos ao seu redor, principalmente as mulheres, que nos bastidores da “Vogue” são chamadas de “clickers” por causa do “click click” que seus high heels caríssimos fazem no assoalho de madeira da redação da publicação… (Por Anderson Antunes)

*

Abaixo, o post de Talley no Insta:

https://www.instagram.com/p/CBtRgS5BHos/

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter