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Bolsonaro não está convicto da necessidade de manter o teto de gastos.|| Créditos: Reprodução/Agência Brasil
Bolsonaro não está convicto da necessidade de manter o teto de gastos.|| Créditos: Reprodução/Agência Brasil

O governo federal sofreu um duro golpe no Senado com a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que congelava o reajuste salarial de servidores públicos até o fim de 2021. Parte da cúpula palaciana ficou bastante incomodada com o que chamaram de “traição” de alguns senadores. No entanto, tudo pode mudar na Câmara dos Deputados, que ainda irá votar a decisão.

Visto como revés no Planalto, o decreto dos senadores pode não ser tão ruim quanto parece, ao menos na visão do próprio presidente Bolsonaro, que diante do aumento de sua popularidade não está convicto da necessidade de manter o teto de gastos. Mesmo dizendo que será “impossível” governar se a Câmara acompanhar o Senado, a melhora da visão da população em relação ao seu governo só fez aumentar nele a vontade de abrir o caixa.

Logo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez questão de criticar a decisão do Senado. Segundo ele, usar o dinheiro da saúde e permitir que se transforme em aumento de salário do funcionalismo é “um crime contra o País”. Porém, a economia pode não ser o primeiro plano para Jair Bolsonaro. Ele até dá liberdade para que Guedes dê sua opinião, mas acaba sempre decidindo por si. E, até o momento, Guedes não ganhou nenhuma das disputas no braço-de-ferro. (Giorgia Cavicchioli)

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