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Muitas das lojas da Forever 21 nos EUA ficam em shopping centers || Créditos: Reprodução
Muitas das lojas da Forever 21 nos EUA ficam em shopping centers || Créditos: Reprodução

O nome indicava que era pra durar para sempre, mas a Forever 21 agora corre o risco de sumir do mapa, inclusive porque nessa quinta-feira a fast fashion que já foi uma das mais populares do mundo decretou falência na justiça dos Estados Unidos, conforme estudava há mais de um ano. Com cerca de US$ 500 milhões (R$ 2,64 bilhões) em dívidas, a icônica marca de varejo de moda pediu proteção judicial às autoridades americanas para ficar a salvo dos credores, mas também culpou as empresas de seguro para as quais afirma ter pago milhões de dólares pelos serviços que contratou ao longo dos anos por sua atual situação financeira caótica. “Sempre tentamos nos proteger de momentos críticos como esse, mas por último nossos seguradores resolveram nos dar as costas”, escreveu Raymond Gindi, o CEO da Forever 21, em uma nota que enviou para a imprensa.

No mesmo comunicado, o executivo afirmou que a Forever 21 recebeu uma apólice multimilionária em 2002 para compensar os prejuízos que teve na ocasião do ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro do ano anterior, que destruiu parte de seus pontos de venda em Nova York, e que usou para investir em sua expansão por Manhattan. Mas, segundo ele, em torno de US$ 175 milhões (R$ 924,2 milhões) desse seguro em específico jamais foram pagos.

Atualmente com 623 lojas ao redor do mundo, a maioria nos EUA, a Forever 21 tem receitas anuais na casa dos US$ 3 bilhões (R$ 15,8 bilhões), cifra que vem caindo anos após ano, e estaria operando no vermelho há tempos. Seu maior problema é que boa parte dos endereços que tem no país ficam em shopping centers, que estão em declínio por lá e já não são tão frequentados como em outras épocas. E a quarentena em razão da pandemia de Covid-19, que resultou em menos consumidores pelas ruas, só piorou a situação da outrora queridinha dos fashionistas fundada pelo casal de imigrantes sul-coreanos Jin Sook e Do Won Chang, ambos ex-bilionários. (Por Anderson Antunes)

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