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Bernard Arnault || Créditos: Reprodução
Bernard Arnault || Créditos: Reprodução

O comentado adiamento da compra da Tiffany & Co. pelo LVMH, que foi comunicado aos mercados nessa quarta-feira, levou os executivos do conglomerado francês a optarem por processar a icônica joalheira americana que agora acusam de “ingerência” e até de “desonestidade” no que diz respeito à sua conduta nos bastidores corporativos. Anunciada há dez meses e cheia de altos e baixos, a aquisição custaria US$ 16,2 bilhões (R$ 85,9 bilhões) aos cofres do dono da Dior e da Louis Vuitton, que é comandado pelo bilionário Bernard Arnault, mas por fim subiu no telhado, e oficialmente em razão do aumento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a França.

Para os engravatados do LVMH, no entanto, isso foi apenas uma desculpa que seus colegas da Tiffany’s deram para colocar um ponto final na transação, uma vez que a crise causada pelo novo coronavírus não era algo que alguém previa quando as duas partes começaram a conversar, e portanto o negócio deixou de ser interessante para ao menos uma delas de lá pra cá. “O LVMH se defenderá vigorosamente nesse caso”, a turma do gigante do luxo disse em um comunicado sobre uma ação que deu entrada nessa quinta-feira em um tribunal de Delaware, nos EUA, contra a grife americana e seu comando. Essa briga promete! (Por Anderson Antunes)

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