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Anderson Cooper
Anderson Cooper || Créditos: Reprodução
Anderson Cooper || Créditos: Reprodução

Astro de vários programas da rede americana de televisão “CNN” e um dos jornalistas mais bem pagos dos Estados Unidos, Anderson Cooper declarou em uma dessas atrações nessa terça-feira – o talk show virtual “Full Circle”, que conta com a participação ao vivo de telespectadores – que ser gay é uma das maiores bênçãos de sua vida. Oficialmente fora do armário desde 2012, o âncora estava respondendo a uma pergunta de uma telespectadora que o questionou sobre seu processo de aceitação da própria sexualidade na juventude.

“Eu acho que aceitei muito bem. E não apenas aceitei de boa, mas inclusive abracei o fato de que fui um jovem gay recém-saído da universidade nos anos 1980 que me adorava como era”, Cooper explicou. Em seguida, no entanto, ele deixou claro que a época era cheia de limitações para os gays, que não podiam visitar certos países e também ainda não tinham conquistado o direito ao casamento civil nos EUA.

“Eu sempre adorei viajar e sempre quis ter uma família, então não ter a possibilidade de realizar esses sonhos era algo que não estava na minha visão de futuro naqueles tempos”, disse Cooper. “Mas, ao mesmo tempo, decidi que não deveria ficar só querendo as coisas e fui atrás de tudo que desejava. E por isso ser gay fez de mim uma pessoa melhor, e até mesmo um repórter melhor”, completou o apresentador.

Filho da socialite Gloria Vanderbilt, que morreu em 2019, Cooper construiu sozinho sua própria carreira. Apontado pelo “The New York Times” como “o jornalista mais proeminente da TV americana que é abertamente gay”, o astro da telinha viveu durante anos uma relação com o executivo Benjamin Maisani que durou até 2018. Mas mesmo apesar disso os dois toparam ter um filho juntos, Wyatt Morgan Cooper (batizado em homenagem ao pai de Cooper), que nasceu no ano passado via barriga de aluguel. (Por Anderson Antunes)

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