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Bruno Ferrari em cena com Deborah Secco // Divulgação

Quem aqui tá acompanhando ‘Salve-se Quem Puder’, novela das 7 da Globo? E entre as ‘loucurinhas’ da trama, um personagem em especial está sofrendo com sua mania de limpeza. É o Rafael (Bruno Ferrari) que vai apelar até para o espiritismo para tentar se livrar do problema e se encontrar com a noiva Kyra (Vitória Estrada), que ele acredita ter morrido em um furacão no México. O ator conta como está sendo esse trabalho:

O que você sentiu quando foi convocado para voltar a gravar ‘Salve-se Quem Puder’? E como foi voltar ao trabalho depois de tantos meses?
Tivemos diversas reuniões com a produção, onde todos participaram, inclusive com a orientação de um médico para tirar nossas dúvidas. Levamos alguns dias para nos adaptarmos àquela nova realidade. Ficamos mais confiantes e o trabalho rendeu mais do que o esperado.

Você encontrou algum tipo de dificuldade para voltar a interpretar o Rafael?
Não, depois de três ou quatro dias já me sentia mais à vontade. Confesso que durante o isolamento minha preocupação e atenção estavam voltados para o bem-estar da minha família e com tudo que estava acontecendo na saúde do nosso país. Tive que separar as coisas, um dia de cada vez, cada problema no seu tempo, para voltar a me concentrar nas gravações e no trabalho.

Como foi contracenar com a distância necessária ou utilizando algum equipamento para manter o elenco separado? 
Somos latinos, gesticulamos e nos abraçamos muito. É algo natural pra a gente. Tive uma certa dificuldade em relação a isso, sim. Não só em cena, mas na vida também. Até hoje, né? Em função do distanciamento social ainda precisamos seguir adotando essas medidas. Vivi a experiência de beijar o acrílico (risos), mas também ficamos em quarentena num hotel para que pudéssemos fazer as outras cenas de beijo.

Como você descreveria a trajetória do Rafael na história? 
Rafael virou ‘meme’, né? Muitas pessoas me mandaram mensagens dizendo que o Daniel (Ortiz, autor) era vidente. Ao voltar a gravar nos Estúdios Globo durante a pandemia me senti muito mais à vontade em cena. Até mesmo porque agora Rafael não era um solitário no quesito prevenção a bactérias. Era só eu olhar ao redor, para a equipe de produção, e todos estavam iguais: com máscaras, luvas, álcool em gel… Foi inusitado. O personagem me ensinou todos os cuidados necessários para o que acabamos vivendo nesta pandemia. Quando o coronavírus chegou, eu já estava um passo à frente de todos.

Que cena você considera a mais marcante do Rafael na novela?
Ah, sem dúvida o primeiro “reencontro espiritual” entre Rafael e Kyra. Adorei gravar essa cena, que foi inspirada naquela sequência clássica do Patrick Swayze e Demi Moore no filme ‘Ghost’. O Fred (Mayrink, diretor artístico) nos deu toda a liberdade, tempo e calma… para sentirmos o que realmente a cena pedia. Tenho um carinho especial por ela e estou feliz por revê-la esta semana (vai ao ar neste sábado, dia 24). Foi um trabalho especial, independentemente de todas as adversidades que vivemos ainda hoje.

Há uma torcida grande e dividida nas redes sociais pelo casal #Kyrael – Rafael e Kyra. Você também sente isso?
Sim, muito. Rafael é louco por ela. Já ouvi pessoas que dizem: ‘como ele acreditou naquele encontro espiritual e nas invenções da Alexia?’ Quando você está apaixonado ou sofre alguma perda trágica, no caso o Rafael, ele viveu essas duas situações, quer acreditar em qualquer coisa que dê um alívio a sua dor. Por mais absurda que seja a história criada pela Alexia/Josimara, Rafael tenta se apegar a isso para continuar ‘sentindo’ a presença da noiva. Então, óbvio que eu torço para esse casal. Rafael merece, mas teremos que aguardar até o final da novela para saber o que o autor decidiu.

 

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