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The Panje Project | Créditos: Anna Boyiazis

A equidade de gênero ainda está longe de ser uma realidade no mundo todo. No arquipélago de Zanzibar, na Tanzânia, por exemplo, meninas são desencorajadas a entrar na água e aprender a nadar mesmo vivendo cercadas pelo oceano. Os traços conservadores da cultura islâmica aliados com a ausência de trajes de banho que a sociedade local considera “adequado” expõem mais uma das faces do machismo presente por lá. De toda forma, os avanços, ainda que não no ritmo desejado, sempre chegam. E é aqui que o Projeto Panje entra em cena.

Com o objetivo de possibilitar que mulheres e meninas enfrentem tal imposição e entrem na água, o grupo não apenas ensina habilidades de natação, como segurança aquática e técnicas de prevenção de afogamento, como também fornece burkinis, maiôs que cobrem todo o corpo, exceto rosto, mãos e pés, para que elas possam aproveitar a costa africana sem comprometer suas crenças culturais ou religiosas. Para criar um ciclo sustentável de empoderamento, a iniciativa ainda capacita as alunas para que consigam, posteriormente, ensinar outras garotas. É o que dizem: “o futuro é feminista”.

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