Publicidade
Euphoria
Divulgação/HBOMax

Com uma primeira temporada aclamada ao retratar a rotina nada fácil da Geração Z, Euphoria volta à HBO afiada e coloca novamente o dedo na ferida da sociedade moderna.

Em 2019, o público assistiu atento a série “teen” que roubou os holofotes da crítica e premiações mundo afora. Desde “Game of Thrones”, a HBO procurava mais um sucesso para ser o carro-chefe da sua programação, o que aconteceu com Euphoria. Contando com um nome de peso como Zendaya no elenco, a produção alerta para a realidade dos jovens nos dias de hoje, com suas festas regadas à drogas e uma grande parcela de adolescentes deprimidos com questões dignas de adultos. Mais real que isso? Impossível.

Devido a pandemia, a série sofreu para voltar contando com apenas dois episódios especiais em 2020 mas nem a longa espera diminuiu a ansiedade do público que estava aguardando o novo ano para o lançamento da nova temporada. Com episódios semanais lançados no HBOMax e no HBO, a série “quebrou a internet” como era de esperar. No Twitter, eles fizeram bonito e entraram para os “Trendings Topics”.

Nate agora está fora do grupo dos amigos. Divulgação/HBOMax

A história dá continuidade à primeira temporada, em que Rue (Zendaya) teve uma recaída por causa de uma relação amorosa mal resolvida com Jules (Hunter Schafer), que por sua vez volta à cidade e promete fortalecer sua amizade com Kat (Barbie Ferreira). Já Nate ( Jacob Elordi) agora é uma persona non grata na turma, porém acha conforto nos braços de Cassie (Sydney Sweeney), a melhor amiga de sua ex Maddy (Alexa Demie), o que promete uma resolução com muito drama durante a temporada.

A cena inicial foi chocante ao revelar a história por trás da criação do traficante Fezco (Angus Cloud). Durante a primeira temporada, o personagem não teve sua história explorada e o telespectador não sabia as razões dele e do irmão mais novo Ashtray (Javon Walton) estarem envolvidos no mundo do tráfico tão jovens. E valeu a pena essa espera, a trama envolvendo a avó dos irmãs, Marie O’Neill (Katherine Narducci) é brutalmente real e incrível.

Com enredo digno dessa volta triunfal, a série desenvolveu pequenos arcos que devem ser explorados ao longa dos novos episódios. GLMRM vai ficar de olho nesse retrato tão real do mundo atual.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter