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Giulia Be
Foto: Divulgação/ Nat Odenbreit via Netflix

Giulia Be não para! Depois de lançar o single “FBI” esta semana e de se tornar uma das artistas mais ouvidas no Spotify no Brasil, a cantora se lançou na carreira de atriz. Ela será a protagonista de “Depois do Universo”, comédia romântica que será lançada ainda este ano pela Netflix.

Giulia dará vida à pianista Nina, que possui lúpus, uma doença autoimune. Na trama, ela se apaixonará pelo médico Gabriel, interpretado por Henry Zaga, enquanto supera os desafios de lidar com a doença. Ao GLMRM, a artista contou que esse foi o maior desafio da sua carreira até aqui.

“Foi um grande desafio, o melhor e maior que eu fui atrás na minha vida. Essa história é linda, a personagem Nina tem muita força, e eu pude voltar a ter aula de piano e aprender Chopin, Bach, coisas que eu não tocava desde a infância”, contou. “Fazer parte disso e compor parte da personalidade da personagem foi primordial. Eu tive um encontro muito poderoso com essa personagem.”.

O convite surgiu primeiro para Giulia escrever a trilha sonora da personagem, no filme dirigido por Diego Freitas. Ao saber que também viveria a protagonista, ela se emocionou. “Escrevi a música antes de pegar o papel. Fiquei emocionada e chorei muito, não imaginava que iria acontecer dessa maneira.”

Foto: Divulgação/ Nat Odenbreit via Netflix

Traição e gaslighting em novo single

Com um estilo bem pessoal de compor, em canções que falam sobre os dramas e delícias próprios de sua geração, a dona do hit “Menina Solta” conta que o novo single, “FBI”, que fala de temas como traição e gaslighting (espécie de manipulação psicológica em que o abusador faz a vítima duvidar de sua própria sanidade), também surgiu a partir de uma experiência.

“Eu tinha passado por essa situação e já estava em uma outra fase. Eu queria encontrar um jeito leve de tratar isso. O começo da música já fala: ‘então quer dizer que eu tava certa?’”, diz ela.

O hit é um prato cheio para quem já viveu histórias de stalker e desconfianças no relacionamento. “Eu queria reunir meus ‘FBI só que trouxas’ e conseguir contar, cantar e dançar. Essa música foi muito importante pra ressignificar a situação na minha vida, e eu espero que ela consiga fazer para as pessoas que escutem também.”

Empolgada com o sucesso na curta carreira, Giulia Be afirma que está sempre transformando novas experiências em composições: “As minhas músicas já são muito especiais pra mim, mas ficam mais especiais ainda quando eu posso dividir. E vem mais coisa aí”

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