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Beyoncé Ivy Park
Divulgação

Analistas de economia do mundo inteiro são unânimes ao afirmar que uma recessão global está próxima de acontecer. E, segundo a turma, há uma forma de se defender dessa ainda hipotética suposição dos mercados, que inclusive tem nome e sobrenome: Beyoncé Knowles.

Diretora-chefe de investimentos em renda variável da Goldman Sachs Asset Management, braço do banco americano Goldman Sachs que cuida das fortunas de clientes muito ricos, Katie Koch produziu um relatório no qual afirma que a cantora, assim como outras estrelas do showbiz, “é à prova de recessões”.

Koch usou o exemplo de Bey e das empresas com as quais a intérprete de “Single Ladies” tem ligação direta, como a Live Nation, que administra as turnês dela, para exemplificar que, mesmo diante de uma retração econômica nos mercados globais, algumas empresas e alguns setores poderão se destacar positivamente.

Em relação à produtora americana de shows e eventos, por exemplo, Koch destacou que a empresa sofreu bastante com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, mas ainda assim se manteve firme. A Live Nation, aliás, também aguentou de pé a crise de 2008 e 2009, quando até conseguiu aumentar suas receitas.

“O consumidor vai continuar gastando”, analisou Koch em seu texto. “Mas será bastante seletivo”, continuou a expert de Wall Street, citando ainda que além da indústria de entretenimento, a de produtos de beleza – que driblou os percalços financeiros causados pela Covid-19 e até cresceu nos últimos dois anos – continuará se expandindo mesmo diante de uma eventual nova recessão.

“Essas coisas vão funcionar, e muito bem. Apenas em um primeiro momento serão deslocadas”, previu Koch, apostando que atrelar seus produtos e serviços a famosos pode ser uma boa forma de enfrentar crises.

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