Aguardando sentença, Ghislaine Maxwell pretende apelar ao direito de cumprir sua pena no Reino Unido

Atualmente aguardando o anúncio de sua sentença pelos crimes sexuais dos quais foi condenada no fim do ano passado na justiça dos Estados Unidos, o que deve acontecer até o fim desse mês, Ghislaine Maxwell já mexe seus pauzinhos para ao menos tentar cumprir seu provável longo futuro atrás das grades em uma prisão de sua terra natal, o Reino Unido.

Correndo o risco de levar uma pena de até 55 anos no xilindró, a outrora socialite britânica muito bem nascida está encarcerada desde julho de 2020 em uma penitenciária para mulheres que fica no Brooklyn, em Nova York, e que já foi alvo de acusações de tratamento “desumano” por muitas de suas detentas atuais e de outras épocas.

Uma vez sentenciada, aquela que foi a namorada, assessora especial para assuntos pouco ortodoxos e cúmplice de Jeffrey Epstein na criação do maior esquema de pedofilia de que se tem notícia, possivelmente será enviada para outro centro de detenção, mas muito dificilmente sem melhores condições de encarceramento.

Nesse caso, a família dela estaria tratando de tentar conseguir sua extradição para terras britânicas, onde as prisões femininas são um pouco menos desagradáveis do que as americanas, ou talvez até mesmo para a França, onde Maxwell nasceu – a cafetina de luxo possui cidadanias britânica, americana e francesa.

Existe um acordo internacional firmado entre inúmeros países, e apoiado pelas Nações Unidas, que defende o cumprimento de pena por criminosos internacionais em seus locais de origem e mais próximos de seus familiares. Irmãos de Maxwell, segundo o jornal britânico “The Telegraph”, se preparam para apelar à entidade internacional que ela seja beneficiada nesse sentido, a fim de terem mais facilidade para visitá-la na cadeia.

De qualquer forma, e assim como é seu caso atualmente lá na penitenciária do Brooklyn, Maxwell pouco provavelmente deixará de ter alguém e câmeras de segurança vigiando-a 24 horas por dia, a fim de evitar que a ex-parceira de Epstein, que se suicidou atrás das grades, escolha o mesmo fim do multimilionário.