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Balenciaga
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Diretor-criativo da Balenciaga desde 2015, Demna Gvasalia já deixou claro que seu negócio é causar. Da collab entre a Crocs e a maison fundada em 1919 por Cristóbal Balenciaga e que hoje comanda com liberdade total, uma parceria lançada em 2017 que deu o que falar por causa dos modelos da sandália tida por muitos como de gosto duvidoso que vendeu – aos montes, diga-se de passagem – por US$ 850 (R$ 4,5 mil) o par, ao mais recente desfile-protesto contra a Guerra Russo-Ucraniana que realizou no começo de março, o estilista georgiano de 41 anos usa sua posição de destaque na moda para se expressar e provocar.

E a última dele nesse sentido tem a ver com a nova linha de roupas de baixo femininas da Balenciaga, que pertence ao conglomerado de marcas de luxo francês Kering. Nesse caso, Gvasalia decidiu apostar nas lingeries de tamanhos exagerados, em especial no das calcinhas, que por algumas pessoas estão sendo descritas como “calçolas de vovó”, e também como as de Bridget Jones, a personagem de Renée Zellweger nos filmes da franquia cinematográfica de mesmo nome. Além disso, as peças mais baratas da coleção de underwear para elas custam a partir de US$ 225 (R$ 1,2 mil).

Nos desfiles de moda do começo do ano, quando as tendências de tudo que estaria em alta em 2022 foram apresentadas, de fato outras maisons como a Gucci e a Fendi exibiram calcinhas um pouco maiores do que as da Victoria’s Secret, por exemplo, e todas do tipo que cobrem as partes íntimas das mulheres acima da cintura. Mas as da Balenciaga desenhadas por Gvasalia vão bem além disso, e são um dos assuntos do momento nas redes sociais dos fashionistas. Geralmente esse é o objetivo do couturier, dar o que falar, e pelo visto ele conseguiu mais uma vez atingi-lo.

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