Isis Valverde diz ser um presente interpretar Ângela Diniz, da versão de ‘Praia dos Ossos’ para o cinema: ‘Essa personagem é por todas nós’

Prestes a interpretar Ângela Diniz no cinema, Isis Valverde diz que é um presente do diretor Hugo Prata viver a socialite nos cinemas, pois poderá contar a história de uma mulher que foi assassinada pela coragem de dizer ‘eu não quero ficar com você’ e ter se tornado uma transgressora da época.

“O filme está ficando lindo. E essa personagem é por todas nós”, adianta Isis ao GLMRM sobre “Ângela”, produção que retrata a morte brutal de Ângela Diniz, assassinada pelo seu então namorado Amaral Street, o Doca Street, em 1976, em uma praia em Búzios, Rio de Janeiro. Na época, o crime mobilizou o país e recentemente foi tema do podcast de sucesso “Praia dos Ossos”.

Mineira, assim como Ângela, a atriz diz que tem muito em comum com a história, pois tanto a família da socialite, quanto a do assassino, faz parte da vida de alguns de seus melhores amigos e sente que “a história está perto dela.”

“Eu já conhecia a história de Ângela, até porque minha mãe falava muito sobre. Ela era mineira e eu sou de Belo Horizonte. A família de ambos, tanto de Ângela, como a do assassino, faz parte da vida de alguns dos meus amigos íntimos e eu não sabia. Então, essa história é algo que está muito perto de mim”.

A força das mulheres

Durante o lançamento das novas fragrâncias da Francis, nesta terça-feira (25), em São Paulo, na qual Isis é embaixadora da marca, a atriz destacou a importância das mulheres que a inspiram a ser quem é: “Sem as mulheres que já passaram pela minha vida, eu não conseguiria ser inspirada ou brilhante. Minha mãe é um exemplo e trouxe essa inspiração para mim”.

Além disso, a atriz revelou que, diante de tantas personalidades em suas obras, procura trazer verdades aos seus personagens, costumando misturar sua vida real com a ficção e, depois que virou mãe, o lado afetivo passou a pesar mais. 

“Eu sempre trago meus sentimentos e minha vida para a história. Obviamente, o lado afetivo da vida vai impactar mais. Então, hoje em dia, é muito mais fácil fazer uma mãe ou um papel onde a mulher está grávida ou se comunicando com uma criança. Meu filho mudou isso. Mudou também eu ir trabalhar às vezes chorando de saudade [risos]”.