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Photo by Ian Talmacs on Unsplash

Nos principais grupos do WhatsApp que reúnem bilionários brasileiros, até parece que todos eles são lulistas desde criancinha. Muitos dos membros do clube dos dez dígitos nacional torciam pela vitória de Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial desse ano, enquanto alguns, que apoiaram até mesmo publicamente o atual presidente do Brasil em sua primeira e vitoriosa corrida pelo Planalto, em 2018, acabaram se afastando do chefe do executivo por discordar daquilo que, entre si, classificam como “estrelismo excessivo”.

Agora, quase todos estão esperançosos que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva repita a postura que adotou no chamado “Lula I” – no caso, o primeiro governo do petista, eleito presidente do Brasil em 2002 e reeleito em 2006.

Em “Lula I”, o sucessor de Bolsonaro foi amigo dos mercados, adotou medidas econômicas que permitiram aos bancos registrar os maiores lucros de suas histórias e colocou tanto dinheiro na economia que o setor de serviços, em especial o de varejo, praticamente dobrou de tamanho.

Foi nesse período que os principais barões do PIB brasileiro, outrora temerosos do político historicamente ligado à esquerda, agiam como tietes sempre que o viam por perto e não perdiam a chance de pedir uma foto. Para os bilionários verde e amarelos, portanto, em 2023 o passado saudoso deverá ter um revival.

Um deles, inclusive, daqueles que muito bem informados, garante que Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, deverá vir ao Brasil para assistir à posse de Lula no primeiro dia do ano.

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