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Foto: Reprodução/Unsplash

O primeiro final de semana de setembro se aproxima e nós fizemos a lição de casa para quem planejou ficar fora dos agitos. Um lançamento de livro, duas séries bem diferentes entre si e um disco recheado de clássicos para dançar: tudo no conforto do lar.

Para maratonar

Mo – Nesta série, o comediante Mohammed Amer transforma suas lembranças de infância – um refugiado palestino que cresceu em Houston, nos EUA – numa “dramédia”. Nos episódios, ele interpreta um muçulmano que tenta se virar nos Estados Unidos sem chamar muita atenção, uma vez que o status de sua cidadania é incerto. Assim, vamos vendo como é crescer em um país, estreitar laços com a nova cultura e, ainda assim, sentir que não é bem-vindo. Ao longo dos capítulos, Mo passeia entre o inglês, o árabe e o espanhol, a comédia e o drama. Recentemente, o seriado foi renovado para mais um temporada, na Netflix.

 

 

Kizazi Moto: Geração Fogo – A série do Disney+ é uma antologia que traz curtas de animações de ficção científica. A cada episódio, uma história que imagina o futuro da África. O projeto é de autoria do estúdio sul-africano Triggerfish, mas os episódios apresentam trabalhos de criadores de diferentes regiões do continente – e também abordam vários países em suas tramas. A temporada é uma combinação de fantasia com diferentes estilos de animação. Uma experiência singular.

 

 

Para dar o play 

Depois de tocar músicas do Roberto Carlos, Erasmo e mais artistas da Jovem Guarda em bailes e shows por 19 anos, a banda Del Rey lança seu primeiro disco, intitulado… O Disco. Por se tratar de um conjunto dedicado a releituras, Chinaina (cantor) e os músicos Vicente Machado, Estevan Sinkovitz Neto, Marcelo Machado, Felipe S. e Chiquitito Corazon nunca pensaram em gravar um disco. Para sorte dos fãs da banda e dos clássicos cantados por eles, em 2023 um álbum se tornou realidade. São 10 músicas dos anos 1960 e 1970, como “Você não serve pra mim” (Renato Barros, 1967), “Não há dinheiro que pague” (Renato Barros, 1968) e “Nada vai me convencer” (Paulo César Barros, 1969). Os músicos empenharam-se em não alterar muito as versões originais e também não deixar de transmitir a vibe animada de seus shows. Para dançar na sala.

 

 

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Para se perder nas páginas

Medeia Morta – O livro de Cláudia Lemes, autora finalista do Prêmio Jabuti, chegou este mês às livrarias. Fala sobre Medeia, uma professora de literatura que é assassinada. Com a perda, o ex-aluno Ian fica devastado. Além de estar apaixonado por ela, o jovem se torna o principal suspeito do crime. Uma relação clandestina dos dois é descoberta por todos e Ian acaba “cancelado” publicamente enquanto a investigação acontece. Até que, de repente, ele recebe uma carta misteriosa escrita por… Medeia. Se você quiser saber o final desse enigma, pode comprar o livro no site da editora Harper Collins.

Crédito: Divulgação

 

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