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Quando os antitranspirantes não conseguem controlar o suor, isso pode se tornar um problema

Foto Freepik

As temperaturas nas alturas desafiam o poder dos desodorantes antitranspirantes, e não é raro se perguntar se existe, de fato, uma maneira eficaz de controlar o suor. “Composto majoritariamente por água e sais minerais, o suor é um líquido incolor e inodoro produzido pelas glândulas sudoríparas para regular a temperatura corporal. Por isso, a transpiração tende a ser maior em dias quentes e durante a prática de atividades físicas. No entanto, algumas pessoas podem sofrer com transpiração excessiva”, explica o Dr. Danilo S. Talarico, médico pós-graduado em Dermatologia Clínico-Cirúrgica e professor em cursos de Dermatologia. “A transpiração excessiva, desproporcional ao necessário para regular a temperatura corporal, é conhecida como hiperidrose. Esse quadro resulta da estimulação excessiva das glândulas sudoríparas”, complementa a Dra. Cláudia Merlo.

Dra. Claudia Merlo

Os sais de alumínio, comumente encontrados em desodorantes antitranspirantes, desempenham um papel crucial na redução da transpiração, mas nem sempre conseguem combater o suor excessivo.

Dr. Danilo Talarico

Em casos mais leves, a troca de produtos antitranspirantes pode ajudar. Para situações mais persistentes, algumas estratégias adicionais podem ser eficazes:

1. Fique de olho no que você come

De acordo com o Dr. Danilo Talarico, algumas medidas podem ajudar a controlar a transpiração, como usar desodorantes antitranspirantes e reduzir o consumo de alimentos como pimenta e café, que estimulam o sistema nervoso central e ativam as glândulas sudoríparas. “O consumo de álcool também deve ser evitado, pois provoca vasodilatação e aumento da temperatura corporal. Além disso, perder peso pode contribuir para a redução da transpiração”, pontua.

2. Invista no talco

O talco é um mineral em pó conhecido por absorver a transpiração excessiva e deve ser uma das primeiras tentativas para controlar o suor. “O talco possui propriedades antissépticas e pode ser usado como desodorante em diversas áreas do corpo para inibir a produção de suor e neutralizar odores desagradáveis. Ele também controla a oleosidade, reduzindo a produção de sebo na barba e no cabelo, conferindo um aspecto seco aos fios. Além disso, suaviza e protege a pele, ajudando a aliviar irritações”, explica Ana Paula Kasher, diretora comercial da B.URB. O Powder Fine, talco multiuso da marca, contém ingredientes como hidroxietil ureia e glicerina, que potencializam a hidratação da pele. Ele também pode ser usado nas pernas antes de vestir calças justas, facilitando o processo.

3. Aposte na toxina botulínica

Segundo a Dra. Cláudia Merlo, do ponto de vista fisiológico, a produção de suor requer acetilcolina (um neurotransmissor) para ativar as glândulas sudoríparas écrinas. “A toxina botulínica inibe temporariamente a liberação de acetilcolina, impedindo a hiperestimulação dessas glândulas. Assim, ao bloquear essa via química, a toxina minimiza ou interrompe a transpiração na área tratada”, detalha a médica.
O Dr. Danilo também indica o tratamento, mas ressalta que ele não cura a hiperidrose, apenas ajuda a controlá-la. “Os sintomas melhoram gradualmente, geralmente em uma a duas semanas, mas retornam ao longo do tempo. Injeções de acompanhamento são necessárias a cada 6 a 12 meses, dependendo da gravidade do quadro e da área tratada”, explica.

4. Tente a radiofrequência microagulhada

Outra opção para tratar a hiperidrose é a radiofrequência microagulhada Eletroderme XL (RF multilayer), do Megaderme Duo. “Essa tecnologia utiliza microagulhas que penetram em múltiplas camadas da pele, liberando energia de radiofrequência para reduzir a quantidade e a atividade das glândulas sudoríparas. Uma única sessão já apresenta excelentes resultados, mas pode ser repetida, se necessário. Além disso, o procedimento é mais confortável em comparação a tecnologias antigas, graças às agulhas facetadas que reduzem significativamente a dor”, destaca o Dr. Danilo. Ele alerta, porém, que é essencial investigar todas as possíveis causas médicas da hiperidrose antes de iniciar o tratamento.

FONTES:

  • Dr. Danilo S. Talarico: Médico graduado pela PUC-Campinas, autor de livros e estudos inovadores. Pós-graduado em Dermatologia Clínica-Cirúrgica, Tricologia e Medicina Estética. CRM: 135.299-SP. Instagram: @drdanilotalarico
  • Dra. Cláudia Merlo: Especialista em Cosmetologia e diretora da Clínica Cláudia Merlo. Instagram: @dra.claudiamerlo

Produzido por: Holding Comunicações – Assessoria especializada em saúde, beleza e bem-estar. Mais informações: holdingcomunicacoes.com.br / Instagram: @holdingcom

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