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A bolsa original Hermès Birkin, desenhada por Jane Birkin em 1984 enquanto conversava com o então CEO da maison francesa, Jean‑Louis Dumas, numa viagem de avião, foi arrematada nessa quinta-feira por impressionantes €7 milhões (cerca de R$ 45,3 milhões), atingindo o total de €8,6 milhões (R$ 55,8 milhões) com taxas incluídas, em um leilão da Sotheby’s em Paris. A peça singular, usada por Birkin de 1985 a 1994, foi a que marcou o início da tendência  da “It bag” definitiva no mundo da moda.

Embora apresente marcas evidentes de uso, como couro desgastado, adesivos do UNICEF e Médicos sem Fronteiras, arranhões e um cortador de unhas pendurado na alça, a bolsa foi considerada um “ícone cultural” por sua autenticidade. Morgane Halimi, chefe global de bolsas da Sotheby’s, afirmou que a venda é “uma demonstração marcante do poder de uma lenda e sua capacidade de despertar a paixão de colecionadores”.

O leilão foi conduzido em cerca de dez minutos, com a disputa entre nove compradores, muitos por telefone, levando a sala ao delírio com aplausos e assobios à medida que os lances avançavam de €1 milhão até €7 milhões. O comprador vencedor, um colecionador anônimo do Japão, superou rivais de peso como Kim Kardashian e Drake, segundo rumores.

O novo recorde ultrapassou amplamente a antiga marca de US$ 450 mil (R$ 2,9 milhões) por outra Birkin em 2022, consolidando an original como a bolsa mais cara já leiloada. Especialistas afirmam que, mais do que acessório, a peça agora integra o mercado de arte e se valorizará ainda mais com o tempo, fato reforçado pela resistência dos preços da Hermès (com aumentos anuais de 6–7%) e pelo status de “bem de investimento” e até commodity comparável ao ouro.

Mais que um objeto de consumo, a bolsa original Birkin simboliza um momento emblemático na cultura pop e na moda. Do encontro casual no avião ao seu uso pela musa, ela representa a fusão de elegância, funcionalidade e história pessoal, o que a torna a “Mona Lisa das handbags”. Sua trajetória de item prático a relíquia atemporal reforça a capacidade dos objetos de luxo em carregar histórias, identidade e valor atemporal.

(Crédito da imagem: Reprodução)

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