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Theo Bial - Foto Divulgação
Theo Bial – Foto Divulgação

A partir de 21 de agosto, São Paulo recebe a estreia mundial da primeira Galeria de Propriocepção — uma experiência sensorial e artística, efêmera por essência, que ocupará por três meses um andar da Galeria Borogodó, na Vila Mariana. A proposta convida o público a desacelerar e a se reconectar com o momento presente — por meio da arte, do corpo e da consciência.

Inspirada no conceito de propriocepção (a percepção que temos do próprio corpo no espaço), a galeria oferece uma experiência imersiva. Mais do que ver arte, o visitante será estimulado a sentir e habitar o agora. Cada visita será única, já que o espaço é efêmero por definição — surge para desaparecer. Essa transitoriedade, longe de ser um detalhe, é o próprio manifesto da iniciativa.

A mostra de estreia leva o nome COM(unidade) — Comunidade: o que nos conecta?. Com curadoria da artista Melina Rubin, que assume o papel pela primeira vez, a exposição reúne obras de Mariana Serafim, Mariane Chicarino, Simone Freitas, André Costa e Otávio Veiga. O grupo investiga temas como pertencimento, vínculos afetivos e os fios invisíveis que conectam as relações humanas.

Na abertura, o músico Theo Bial — filho de Pedro Bial e Giulia Gam — apresenta um pocket show com repertório autoral. A performance sonora atua como uma extensão da proposta curatorial, conectando arte visual e música em um mesmo fluxo sensorial.

O público também será surpreendido por um coquetel de culinária molecular, com esferificações, espumas e nitrogênio líquido. A proposta é ampliar a experiência dos sentidos, tornando a visita ainda mais imersiva.

Com apoio da UMÃ Incorporadora, o projeto une arte e propósito. Para o CEO Jorge Cury, a iniciativa reflete os valores da empresa: “A arte tem um papel transformador na vida das pessoas, despertando emoções, reflexões e conexões profundas. Essa crença está no DNA da UMÃ.”

A Galeria de Propriocepção Efêmera abre ao público no dia 21 de agosto, às 18h, na Rua Vergueiro, em São Paulo. Um convite para sair do automático e se reconectar com o presente — com o corpo, com o tempo e com a arte.

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