A atriz Kelley Mack faleceu no último sábado, 2 de agosto, aos 33 anos, em decorrência de um glioma — um tipo raro e agressivo de tumor que atinge o sistema nervoso central. Mack ficou conhecida do grande público por sua atuação como Addy, personagem da nona temporada da série “The Walking Dead”. No entanto, sua carreira se estendeu por múltiplas frentes do audiovisual, incluindo participações em outras séries, produções cinematográficas, dublagem e projetos autorais.
Nascida Kelley Lynne Klebenow em 10 de julho de 1992, em Cincinnati, a atriz estudou na prestigiada Tisch School of the Arts, em Nova York. Lá, recebeu reconhecimento por sua estreia no curta “The Elephant Garden” (2008), premiado no Festival de Tribeca com o Student Visionary Award. Ao longo dos últimos 11 anos, viveu em Los Angeles, onde consolidou sua trajetória artística, atuando em filmes independentes, comerciais e séries de TV.
Presença marcante em TV e cinema
Além de “The Walking Dead”, Mack participou de séries populares como “9-1-1”, “Chicago Med” e “Schooled”, derivada de “Modern Family”. No cinema, atuou ao lado de Harry Shum Jr. em “Broadcast Signal Intrusion”, além de aparecer em “Mr. Manhattan” e “Universal”, este último também com sua assinatura como produtora executiva.
Kelley teve ainda um papel discreto, porém significativo, em “Homem-Aranha: No Aranhaverso” (2018), como dubladora auxiliar da personagem Gwen Stacy — substituindo temporariamente a atriz Hailee Steinfeld durante as gravações.
Talento também nos bastidores
Mack também se destacou por seu trabalho nos bastidores. Ela escreveu, dirigiu e editou o curta “Positive” (2015); assinou a direção de fotografia de “The Kingdom” (2014); e produziu “A Knock at the Door” (2016), projeto que lhe rendeu o prêmio do júri no Atlanta Horror Film Festival. Seu último trabalho, “Universal”, é um longa-metragem escrito por Stephen Portland, no qual Kelley teve papel duplo: atriz e produtora executiva.
Reconhecida por sua versatilidade, Kelley Mack recebeu indicações em festivais internacionais: foi nomeada Melhor Atriz no Madrid International Film Festival por “Simón” (2019), e novamente no Pasadena International Film Festival, por “My Own Silence” (2024).
Sua morte prematura encerra uma carreira promissora que se desdobrava em diversas frentes da arte audiovisual. A atriz deixa um legado de comprometimento com a narrativa e a criatividade, tanto na frente quanto atrás das câmeras.
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