
O cinema mundial perdeu um de seus maiores ícones. O ator e cineasta Robert Redford, vencedor do Oscar e figura central na história de Hollywood, morreu nesta terça-feira (16) aos 89 anos. A morte foi confirmada à imprensa americana por Cindi Berger, diretora-executiva da agência Rogers & Cowan PMK.
Segundo comunicado oficial, Redford faleceu “nas montanhas de Utah — o lugar que ele amava, cercado por aqueles que amava”. A causa da morte não foi especificada. A família pediu privacidade neste momento de luto.
Um símbolo de elegância e carisma
Redford construiu uma das carreiras mais sólidas e respeitadas da indústria cinematográfica. Seu talento brilhou diante e atrás das câmeras: como ator, estrelou sucessos que marcaram gerações, como Butch Cassidy (1969), Golpe de Mestre (1973) e Todos os Homens do Presidente (1976). Em cada papel, consolidava a imagem de galã sofisticado, dono de um carisma inconfundível.
Da atuação à direção premiada
Além da carreira como ator, Redford se destacou como diretor e produtor. Em 1981, conquistou o Oscar de Melhor Diretor com Gente como a Gente, e posteriormente foi homenageado pela Academia com o Oscar Honorário em 2002, em reconhecimento à sua contribuição duradoura ao cinema.
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Legado cultural
Fundador do Festival de Sundance, Redford também teve papel fundamental no incentivo ao cinema independente, abrindo espaço para novos talentos e vozes artísticas fora do circuito dos grandes estúdios. Sua influência ultrapassou a tela e se estendeu ao modo como o cinema é produzido e apreciado em todo o mundo.
Figura discreta fora dos holofotes, Redford deixa um legado de integridade artística, elegância e comprometimento com a arte. Sua ausência será sentida não apenas por colegas de profissão, mas também por cinéfilos em todas as partes do planeta.
Fonte: G1
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