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NaLata Festival. – Foto: Rhauan Santana

Entre 24 de outubro e 8 de novembro, São Paulo se torna o palco da sexta edição do NaLata Festival, evento que celebra a arte urbana e transforma as ruas em um grande museu a céu aberto. Este ano, pela primeira vez, o festival acontece simultaneamente no Brasil e na Holanda, conectando São Paulo ao STRAAT Museum, em Amsterdã — o maior museu de arte de rua do mundo.

Arte que ocupa e transforma a cidade

Com curadoria de Luan Cardoso, o NaLata Festival tem como proposta democratizar o acesso à arte e ressignificar o espaço público. “Nosso foco é celebrar o potencial estético e social da arte. Ocupamos as ruas e também a Casa NaLata, onde apresentamos a proposta curatorial desta edição”, explica o curador e idealizador do projeto.

Nesta edição, o festival conta com quatro grandes empenas (murais em fachadas de prédios) criadas por artistas como o grego INO, a alemã Hera, a estadunidense Rowan Bathurst e o brasileiro No Martins, conhecido por retratar questões raciais e sociais. A artista canadense Laurence Vallières também participa pela primeira vez com suas esculturas de papelão — uma de suas marcas registradas.

Casa NaLata: o coração do festival

Localizada em Pinheiros, a Casa NaLata é o epicentro do evento. O espaço reúne instalações, esculturas, fotografias, pinturas e obras interativas que ampliam o diálogo entre a arte e o público. O local também abriga a loja oficial do festival, bar Heineken, bar de drinks TNT e áreas dedicadas a workshops e oficinas de arte.

Com obras de 19 artistas, a Casa NaLata propõe uma experiência imersiva e sensorial. Entre os nomes confirmados estão o coletivo Numen/For Use, que apresenta uma instalação feita com fita adesiva; a chilena Jocelyn Burgos; o muralista Alexandre Orion; e os artistas Nunca, Vigas, Flavio Samelo, Tinho e GG Learte.

O espaço ainda exibe trabalhos de um coletivo de fotógrafas formado por Carla Arakaki, Marina Nacamuli, Fernanda Souza (Corre Rua) e Unemployed Artist, além de obras de Hanna Lucatelli, Felipe Super, TOPO e do coletivo Sala 28.

Conexão internacional com Amsterdã

Paralelamente à edição paulistana, o NaLata também está em cartaz em Amsterdã, com a exposição “Brazilian Soul”, no STRAAT Museum. A mostra reúne dez artistas brasileiros que já participaram do festival e leva para a Europa o espírito vibrante e transformador da arte urbana nacional.

Segundo Juliano Libman, sócio-fundador da InHaus, idealizadora e realizadora do evento, “o NaLata se reafirma nacional e internacionalmente como um dos principais festivais de arte de rua. Além de levar cultura para as ruas, o festival fortalece São Paulo como referência mundial em arte urbana”.

Seis anos de arte e impacto

Desde sua criação, em 2020, o NaLata já apresentou mais de 65 artistas nacionais e internacionais, como Obey Giant, Arlin Graff, Alex Senna, Douze Green, Evol, Jason Peterson, Karine Guerra e Verena Smit.
Em cinco edições, o evento já utilizou 11 mil litros de tinta para colorir 13 quilômetros quadrados de murais, além de promover batalhas de tags, oficinas, conversas e shows.

Abertura gratuita e programação acessível

A abertura oficial acontece no dia 24 de outubro, na Casa NaLata, com entrada gratuita mediante resgate de ingressos pelo site da Sympla.
Para acompanhar a programação completa, basta acessar o site oficial ou o perfil @nalata.festival
no Instagram.

Serviço

Evento: NaLata Festival – 6ª edição
Data: de 24 de outubro a 8 de novembro de 2025
Local: Casa NaLata – Rua Cardeal Arcoverde, 2878, Pinheiros, São Paulo
Entrada: Gratuita (ingressos via Sympla)
Instagram: @nalata.festival

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