“Maquiagem é sobre se reconhecer no espelho”: Fabi Bang fala sobre autenticidade e beleza real

Com uma carreira marcada por personagens intensos e cheios de personalidade, Fabi aprendeu a usar a maquiagem como uma forma de expressão e de conexão com quem realmente é. Agora, fora dos palcos, ela celebra uma nova fase — mais madura, leve e autêntica — ao lado da campanha “I Only Wear M·A·C / Eu Só Uso M·A·C”, que convida cada pessoa a celebrar sua própria pele. Nesta conversa, a artista fala sobre beleza, identidade e o poder da maquiagem como reflexo de quem somos em cada momento da vida.

A campanha “I Only Wear M·A·C / Eu Só Uso M·A·C” fala sobre celebrar a pele de cada pessoa. Como artista que já interpretou tantas personagens diferentes, de que forma você enxerga a maquiagem como parte dessa identidade única fora dos palcos?

Cada personagem que já interpretei ganhou vida a partir de muitos elementos — e a maquiagem sempre foi um deles. No palco, ela cria universos; fora dele, ela revela a minha identidade. A beleza de cada pessoa está justamente no que é único, e a maquiagem não precisa mascarar isso, mas sim potencializar.
Eu acredito que ela é uma forma de autoconhecimento e de escolha diária: às vezes quero ousar, às vezes quero apenas um toque de frescor, mas em qualquer caso é sobre me reconhecer no espelho e celebrar quem eu sou. E acho lindo quando cada um encontra esse lugar, porque a maquiagem, no fundo, é sobre autenticidade.

Fabi, como foi para você encontrar o seu tom ideal dentro da linha de bases da M·A·C?

Depois dos 40, minha pele mudou um pouco de tom. Sempre usei bases com fundo rosado, e agora me identifiquei mais com o fundo amarelo. Encontrei o tom ideal para essa nova fase da vida e estou muito feliz e confiante.

No palco, a maquiagem pode transformar completamente um personagem. Já no seu dia a dia, como é a sua relação com a make — ela também muda a sua energia ou tem um papel diferente?

No palco, a maquiagem é quase como um portal: ela me transporta para um universo e me ajuda a construir um personagem. Já no dia a dia, ela tem um papel muito mais íntimo e sofisticado. Não uso para me esconder, mas para realçar aquilo que já sou.
Tem dias em que quero uma make mais fresh, só para dar aquele glow de saúde, e outros em que escolho um batom ou um delineado que mudam completamente a minha energia. Para mim, maquiagem é sobre intenção: o que eu quero comunicar ao mundo hoje? E quando essa intenção está alinhada com quem eu sou, a maquiagem vira uma extensão natural da minha identidade.