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Loja da Repetto em SP e o presidente da marca, Jean-Marc Gaucher

Por Manuela Almeida

A Repetto abre sua primeira loja no Brasil, nesta terça-feira. Para conhecer de perto o público brasileiro e participar da inauguração, a equipe da tradicional marca francesa aterrissou em São Paulo. O presidente Jean-Marc Gaucher conversou com Glamurama sobre os os planos para o Brasil, a parceria com Mary Katrantzou, moda brasileira e até sobre os protestos que tomaram conta do país.

– Quais as primeiras mudanças que você fez quando assumiu a Repetto em 1999? “Repetto estava quase falida. Eu queria gerar lucro. Meus objetivos eram os mesmos de hoje: tornar a empresa global, criar peças únicas –  não gosto de copiar outros designers -,  ser líder no mercado de roupas para dança e tornar a Repetto uma marca de luxo.”

A marca já fez coleção-cápsula com alguns estilistas. Qual será a próxima parceria? “A estilista grega Mary Katrantzou. A linha vai estar pronta este mês e estará à venda na Colette em Paris. As sapatilhas vão ser estampadas  e terão a cara da Mary.”

Como foi fazer uma linha com Karl Lagerfeld? “Na época, a Repetto estava falida. Tudo na empresa estava errado. Eu expliquei ao Karl o que eu queria e ele topou. Foi muito fácil, porque ele é um estilista forte.”

Quais são os próximos projetos da Repetto?  “Em setembro vamos abrir nossa primeira loja em Shanghai, na China. Estamos atrás de um espaço em Nova York e temos o projeto de abrir pontos em Cingapura, Malásia, Indonésia e Tailândia. Eventualmente iremos abrir mais lojas no Brasil também.”

 Repetto lançou uma linha de roupas em 2012. Vão continuar a investir nessa área? “Sim! Acabamos de lançar nossa segunda coleçãoTemos uma estilista jovem – Emilie Luc-Duc – que entendeu a marca. Não estamos preocupados em ser fashion e vender produtos. Nosso foco é oferecer uma experiência agradável. Quero abrir lojas em que as mulheres possam ouvir música de balé e se transportarem para este universo.”

É a sua primeira vez no Brasil? “Sim. Eu pretendo explorar a cidade – caminhar pelas ruas, como Oscar Freire, e visitar shoppings. Ontem fui ver os protestos contra o aumento da passagem de ônibus. Gostei de ver que tinha muitos  jovens porque são eles que precisam mudar o mundo.”

O que você acha da moda brasileira? “Parece com o sul da Europa, que tem um estilo tropical. As mulheres adoram mostrar a sua boa forma. Mas diferente das europeias, elas usam mais joias e peças brilhosas. Eu acho que o que importa é que elas se sintam bem.”

O que faz para relaxar? “Quando deixo o escritório, desligo meus dois celulares. Acabei de ver um show do Coldplay. Gosto de ouvir rock, correr com amigos – já fui maratonista –  e  visitar museus – coleciono obras de artistas jovens. Enfim, tenho uma vida normal.”

 

 

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