Isis Valverde, 26 anos, teve uma ascensão meteórica na carreira desde que conquistou o papel de Ana do Véu no remake de “Sinhá Moça”, na Globo, em 2006. “Tudo aconteceu muito rápido, e aí parece que foi fácil. Claro que estava no lugar certo, na hora certa. Mas estudei muito. Sei que é muito difícil ser notado, mas quando você exala seus desejos, parece que o universo te escuta.”
E claro que tudo tem um preço. “Não curti minha adolescência como deveria. Na época em que as meninas não têm responsabilidade de nada, eu já tinha. E nem foi uma escolha. É que minha mãe é atriz e tinha que ensaiar. Eu, desde 5 anos, ficava lá, esperando… Essa introjeção acontece sem você sentir. Mas hoje estou conseguindo encaixar na minha vida tudo que tive que abrir mão antes. Sem parar de estudar. A leitura traz um entendimento bacana. Também escuto muito minha família. Sim, tive que crescer antes do tempo. Na verdade, só acelerei o processo, mas não sou estranha. As pessoas ao meu lado somaram muito pra isso tudo acontecer.”
* Para driblar a superexposição… “Quando o ator não está trabalhando, não tem que dar entrevista, ou então começa a dar mais foco para o lado pessoal. Vai futucar pra quê? Essas coisas a gente fala esporadicamente, como agora. Mas tenho outros interesses. Cuidar da minha casa, dos meus cachorros… Isso também dá trabalho.”
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