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Alice Braga, já com um nome sólido em Hollywood, está reavaliando suas opções profissionais. “Aos 30 anos [completados em abril], tenho repensando minha carreira. Quero escolher meus trabalhos cada vez mais pelo que sinto quando leio o roteiro, pelo personagem em si, e não por onde será feito e quem vai estar no elenco”, disse a atriz, que já contracenou com Anthony Hopkins, Harrison Ford, Matt Damon, Will Smith, Jude Law, Julianne Moore e Mark Ruffalo, para citar alguns.

* Ela acaba de filmar com Gael Garcia Bernal pela segunda vez, em “O Ardor”, um longa argentino. “Ainda nesta quarta-feira embarco para a Austrália para fazer um projeto independente chamado ‘Kill Me Three Times’, com uma equipe pequena… Não sei como chegaram no meu nome para esse filme.” Será que essa vontade de começar a mudar um pouco o rumo dos seus próximos passos tem a ver com saudade de casa? “Saudade é a melhor e a pior dor. É sinônimo de amor, mas dói muito. Só que faz parte do trabalho que eu adoro, então tudo bem.”

* E tem mais novidade por aí, “um longa da Mini Kerti com o Vladimir Brichta baseado na obra do João do Rio”. Novela, não? “Adoraria, mas os convites que tive não pude aceitar porque já estava comprometida e são muitos meses de dedicação.” Sobre “Elysium”, blockbuster americano em que ela atua ao lado de Wagner Moura… “Apesar de ser cinema tipo pipoca, traz uma mensagem política. E na verdade não é uma previsão do futuro, e sim uma lupa sobre o que já está acontecendo nos dias de hoje.” (por Michelle Licory)

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