Por onde passar, o documentário “Quebrando o Tabu” vai gerar polêmica. O longa, encabeçado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em defesa da descriminalização das drogas, chegou ao Rio, nessa segunda-feira – e com presenças como a de Caetano Veloso, Luana Piovani, Maitê Proença, Daniel Filho, Angélica e Luciano Huck, produtor do longa e meio-irmão do diretor da produção, Fernando Grostein Andrade.
* “Eu acho que a maconha deveria ser legalizada. Em princípio, todas as drogas deveriam ser, a fim de acabar com essa economia paralela”, defende Caetano. Ele pediu ao filho Zeca, de 19 anos, que fosse à pré-estreia com Paula Lavigne. “Pedi a ele que viesse porque acho importante. Sempre falamos sobre essas coisas.”
* Luana Piovani diz que está “estudando o assunto para entender”. “Não tenho uma posição formada, mas acho que todos os temas que assombram nossa sociedade deviam estar em pauta”, afirma a atriz.
* Já o diretor Daniel Filho está convicto: “Sou a favor da descriminalização da maconha. Acho que droga, aliás, é um conceito mais aberto, que inclui uísque, cigarro etc. Não acho que a maconha seja mais perigosa que o álcool, por exemplo”. É, de fato, um debate longo.