Publicidade

Glamurama conversou com Rodrigo Santoro nesta segunda-feira durante a coletiva de lançamento de “Rio 2”, no Parque Lage, na zona sul carioca. Perguntamos se ele se acha mais parecido com Blu, o protagonista, que é domesticado, desastrado e um pouco medroso, ou o Roberto, arara selvagem, atlética e sedutora que tenta balançar o coração de Jade, “mulher” de Blu. “Não sei… Você que me diz”, se esquivou. “Acho que sou mais parecido com o Túlio [seu personagem na animação, um ornitólogo].”

Ah, mas o Túlio é bem desengonçado com as mulheres… “Acho que esse não é o traço principal dele, que tem uma graça e uma pureza bonita, algo que deveria ser preservado no mundo que a gente vive. Essa inocência de ele achar que sabe falar com os pássaros… O Túlio é comprometido com a paixão dele, com o que ele acredita.”

Certo… Agora, novidades profissionais? “Esta é a voz de um homem cansado. Voltei nessa madrugada do deserto do Atacama, onde estava desde o início de fevereiro, filmando a história dos 33 mineiros que ficaram presos na mina. Por causa disso, não pude participar do lançamento de ‘300’. Agora ainda não sei qual será meu próximo projeto. Não tenho nada oficial para declarar, mas tem coisas para rolar aqui e lá fora. Vou com o fluxo, tocando de ouvido, como os músicos.”

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter