Publicidade

Pode escrever aí: Candy Pratts Price, a diretora-criativa do site da "Vogue" norte-americana, que veio ao Brasil para acompanhar a São Paulo Fashion Week e apresentar uma palestra para pouquíssimos convidados, nesta segunda-feira, está muito por dentro do nosso país. Glamurama, é claro, foi ao MAM, no Ibirapuera, ouviu atentamente as palavras dela e explica o por quê: a jornalista é porto-riquenha e entende bem o que é ser latino-americana, principalmente quando se está em Nova York e se trabalha com a todo-poderosa Anna Wintour.
* É por isso mesmo que ela fez questão de mandar um recado aos designers brasileiros – que, infelizmente não estavam na plateia: "A moda é feita em quatro estações. Desenvolvam para todas elas. Antes, era muito comum imaginar que vocês apenas produziam moda praia. Era só isso mesmo. Vocês estiveram uns 15 anos atrasados, mas estão mostrando bem a que vieram". Outro conselho desses para anotar: os consumidores – tanto de roupa quanto de informação – compram credibilidade. Por isso, "nada de trocar qualidade por quantidade".
* Candy, que seguiu um roteirinho e demonstrou conhecimento de sobra sobre São Paulo, contou que está no país para ver os talentos que a gente tem e que ainda nesta segunda sai a primeira resenha sobre os desfiles que acompanhou no domingo.

* E como é todo esse frisson de ser supereditora, apontada por Anna Wintour como a rainha da internet? Candy dividiu com a gente a rotina dela: "Às 5h30 minha assistente já está recebendo e-mails. Não espero que ela responda a essa hora. Mas, é a minha melhor hora. Além disso, sou uma consumidora, estou muito ligada nas redes sociais, nos aplicativos desenvolvidos para os consumidores". Mas, Candy, e a sustentabilidade? "O consumo não é algo ruim. Qualquer veículo que dê informação cria desejo. Pra mim, é uma coisa boa."

Candy Pratts Price: a rainha da internet na "Vogue.com"

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter