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“Sempre acho que a segunda vez é melhor, pra tudo.” Foi o que Flora Gil, de capa de chuva de plástico amarela, comentou com a gente, momentos antes de Amy Winehouse fazer o segundo show dela no Rio. E não é que Flora estava certa? Do lado de fora, muita água caindo. Mas dentro do HSBC Arena, Amy – de vestido turquesa e flor rosa no cabelo – estava solar, para os padrões dela, claro. É verdade que brigou um pouco com o cabelo, fazendo o aplique tombar sempre para um lado. Também tropeçou, mas saiu saltitante. Esqueceu a letra, só que, ao contrário da véspera, pediu desculpas.
* Toda alegrinha e bem mais rebolativa, foi cochichar uma das múltiplas consultas que sempre faz ao backing vocal Zalon – que parece ser o norte dela no palco – e acabou ameaçando beijá-lo, em uma brincadeira insistente. Pra gente, ficou a impressão que só não rolou selinho porque ele escapuliu. Depois disso, Amy ganhou uma palmadinha dele e voltou toda serelepe para o microfone. Os olhinhos reviravam e as pernas cambaleavam como na noite anterior. Ah… O chazinho que ela usa para fazer gargarejo na frente de todo mundo estava lá de novo, mas nada de cerveja ou outra bebida durante o show.
* “Acho a Amy o máximo, mas quando me sinto como ela, tomo um floral e passa”, brincou Giovanna Antonelli. “Ela é a Janis Joplin de hoje. Espero que não tenha o mesmo fim”, torce Carlos Tufvesson. Vida longa a Amy!

Amy Winehouse, Flora Gil, Leonardo Nogueira e Giovanna Antonelli, André Piva e Carlos Tufvesson, Débora Bloch e Sérgio Marone, que estavam no maior clima na pista, Christine Fernandes, Bárbara Paz, José Wilker, Cláudia Abreu e Patrícia Pillar: a cantora errou até a letra de "Rehab", mas emocionou mais que no primeiro show no Rio  

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