Publicidade
Obras de Hércules Barsotti e Eduardo Sancinetti || Créditos: Divulgação
Obras de Hércules Barsotti e Eduardo Sancinetti || Créditos: Divulgação

A Galeria Mezanino, de Renato De Cara, deixou de ter um espaço físico – como Glamurama contou – e a partir desta terça-feira passa a coabitar na Galeria MaPa com a exposição “Paralelos: Mezanino na MaPa”. Desta vez o acervo de arte moderna da anfitriã recebe alguns dos artistas contemporâneos da Mezanino, armando um encontro de gerações e suas relações visuais, partindo de pontos de vista diferentes e gerando novas ideias pictóricas.

O convite para a Mezanino coabitar o acervo da MaPa é o ponto de partida da curadoria a quatro mãos de Marcelo Pallotta e Renato De Cara, fazendo da expo um exercício saudável para entender e conviver com poéticas distintas, entre épocas, técnicas e olhares dentro do mercado de arte. Seja em pinturas figurativas, gravuras pop, tapeçarias abstratas ou desenhos geométricos, os artistas expressam aquilo que o momento e o coração pedem, independente de tendências ou articulações sociais e políticas.

Entre os artistas selecionados da MaPa estão Hércoles Barsotti, Noemia Cavalcanti, Geza Heller, Heinz Kunz, Walter Levy e Heitor Pinho – para citar alguns! Já a Mezanino trará obras de Ulysses Bôscolo, Martin Brausewetter, Reynaldo Candia, Fracisco Maringelli, Luiz Martins e outros.

O que moveu os diretores de ambos os negócios foi a similaridade estética e harmonia entre cores e formas. Em uma época na qual o individualismo e concorrência falam mais alto, afastando artistas e marchands do convívio, a exposição propõe um diálogo equilibrado e saudável para as possibilidades plurais. Cool!

Abertura 5 de setembro, das 17h às 22h
Exposição até 28 de setembro
Rua Costa, 31 São Paulo (travessa da rua Bela Cintra, sentido centro)
www.galeriamapa.art.br / www.galeriamezanino.com

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter