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Domingão caliente em Salvador. É dia de Camaleão na rua, com Bell Marques arrastando a multidão. Glamurama conversou com ele pouco antes do trio sair e o cantor, veteraníssimo do Carnaval baiano, falou que a “responsa” de estar à frente do Camaleão gera uma expectativa muito grande mesmo depois de tantos anos. Também comentou sobre a volta com tudo do axé, que em 2019 está reinando absoluto na folia baiana, depois de ter dividido as atenções com ritmos como o sertanejo em outros anos. “Sempre convidamos outros músicos, como os sertanejos, porque contribuem muito com a festa. Eles é que foram desistindo de vir. Em papos informais, eles diziam ‘não aguento aquilo lá. Aquilo é pra baiano, não consigo tocar por tanto tempo… (risos)’. São oito horas em cima do trio.”

Glamurama: Como é pra você, que está acostumado a comandar trios há tantos anos, entrar na avenida? Rola muita expectativa ainda?
Bell Marques: Sempre rola né? O primeiro dia do Camaleão é sempre uma expectativa muito forte até pela história e tudo. O Camaleão é uma referência e acaba deixando a gente um pouco mais tenso.

Glamurama: Você vai se apresentar no dia 9 com um trio sem cordas em SP. Está inteirado do Carnaval que de lá?
Bell Marques: Não estou inteirado (risos) mas já lido com os paulistanos há tempos e sei que eles têm uma alegria fascinante. Me acompanham mesmo aqui no Carnaval da Bahia e em shows. Vai ser muito fácil. São fãs, me adoram, e é ótimo ir a um local onde você sabe que será bem recebido. Mas pelo que já vi pela TV, o Carnaval de São Paulo é diferente do daqui. Um monte de gente fica parada só olhando o trio passar. Em Salvador todo mundo quer ir atrás do bloco. Não sei se essa magia daqui vai fazer a turma de lá seguir toda atrás do trio pela primeira vez. Espero que sim.

Glamurama: Este ano parece que a invasão de outros ritmos no Carnaval de Salvador está menor. O axé voltou com força total. Você percebe isso?
Bell Marques: Acho que a cada momento um ritmo está em evidência. É cíclico e seria muito chato se não fosse assim. Por exemplo, não fomos nós que dissemos que não queríamos mais os sertanejos no Carnaval, por exemplo. Muito pelo contrário. Sempre convidamos artistas de outros estilos musicais porque contribuem muito com a festa. Eles é que desistiram de vir. Em papos informais, alguns diziam “não aguento aquilo lá. Aquilo é pra baiano, não consigo tocar por tanto tempo… (risos). São oito horas em cima do trio.” (por Fernanda Grilo)

 

 

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