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Bell Marques na noite dessa quarta-feira, em Salvador, em seu show de abertura do Carnaval de Salvador 2017 || Créditos: Divulgação/Fabio Cunha

Ícone do axé, Bell Marques está no seu terceiro Carnaval solo depois de deixar o Chiclete com Banana. Glamurama bateu um papo exclusivo com o músico sobre aposentadoria, reconhecimento, emoção carnavalesca e suas merecidas férias. Vem!

Glamurama: Como você está se preparando para a maratona de shows deste Carnaval?
Bell Marques:
“O preparo vem o ano todo, não existe um segredo ou milagre. Claro que por ser uma sequência de shows maior que o normal, eu tento me preservar mais nesses dias, mas levo uma rotina bem normal nas proximidades e faço o que faço o ano todo, dou minha corridinha, como bem e evito minha tacinha de vinho na mesma frequência.”

Glamurama: Você segue algum ritual antes de sair com o trio?
Bell Marques: “O ritual é o mesmo de qualquer show. Como disse, o preparo de verdade vem o ano todo. Não sou muito de superstições. Levo minha rapadura na mochila, que é uma ótima escolha pra manter as cordas vocais aquecidas, e pronto! [Risos]”

Glamurama: Se tivesse que trocar a Bahia por algum outro lugar do mundo para viver, qual seria?
Bell Marques:
“Não sei se conseguiria morar fora da Bahia. Não me vejo morando em outra cidade que não Salvador, mas adoro viajar e já conheci muitos lugares fascinantes e incríveis que me conquistaram como viajante.”

Glamurama: Depois do Carnaval, onde e como planeja descansar neste ano?
Bell Marques:
“Vou tirar uns dias de descanso na Europa com Aninha, Rafa e Pipo – mulher e filhos -, logo depois do show que faço no Camarote Allegria, no Rio, no Desfile das Campeãs. Acho que mereço, né?”

Glamurama: Você se apresenta no Carnaval de Salvador há 38 anos – uma vida. Quais você acha que foram as principais mudanças sofridas pelo Carnaval desde a época que você saiu pela primeira vez em um trio até hoje?
Bell Marques:
“As mudanças são enormes e acontecem a cada edição. Acho que os avanços que eu e meus irmãos, na época do Chiclete com Banana, conseguimos levar pra estrutura dos trios elétricos foi bem marcante. A Barra ter virado um circuito foi outra mudança muito bacana, que desafogou um pouco o Centro, onde eu sofria muito pra passar com o trio, por conta da multidão.”

Glamurama: Você pensa em se aposentar do Carnaval?
Bell Marques:
“Não penso em me aposentar da música como um todo. É algo que me mantém em movimento e quando a gente ama o que faz quer fazer até quando for possível.”

Glamurama: Sua pele ainda arrepia quando o bloco sai?
Bell Marques:
“Todos os dias, em vários momentos do percurso. O começo é muito especial, mas o Carnaval de Salvador é uma onda de emoções do começo ao fim.”

Glamurama: Para você, qual é o momento mais emocionante da folia? 
Bell Marques: “Caramba, dizer um assim é muito difícil. Já vivi muita coisa, mas é sempre bacana quando os fãs pedem pra eu tirar os óculos, porque eles sentem falta do meu olhar. Desenvolvi esse carinho e respeito mútuo com meu seguidor e fico feliz por perceber, a cada sorriso, a cada saudação, a cada aceno, que sou parte da felicidade dele.”

Glamurama: Você influenciou muito o comportamento das pessoas no Carnaval de rua como um todo. Acha que isto é reconhecido como deveria ser?
Bell Marques:
“Eu acho que a Bahia sempre foi muito generosa comigo. O público que curte o Carnaval de Salvador sempre foi incrível na minha presença. Não poderia querer mais.”

A multidão para quem Bell Marques se apresentou em Salvador na noite dessa quarta-feira || Créditos: Divulgação/Fabio Cunha

Abaixo, a agenda completa de Bell Marques durante o Carnaval de Salvador 2017.

Sexta-feira: Bloco Vumbora
Sábado: Bloco Vumbora
Domingo: Bloco Camaleão
Segunda-feira: Bloco Camaleão e Camarote do Nana
Terça-feira: Bloco Camaleão e Camarote Parador (PE)

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