Lily Collins preocupa ao surgir extremamente magra e acende alerta de saúde

Aparição da atriz em vídeo reacende debates sobre saúde mental e padrões | Imagem: Divulgação

A atriz Lily Collins voltou a despertar atenção nas redes sociais ao aparecer visivelmente mais magra em um vídeo recente. Conhecida pelo papel na série Emily in Paris, a artista já havia revelado, em entrevistas anteriores, que enfrentou distúrbios alimentares durante a juventude.

A repercussão foi imediata e trouxe grande preocupação dos fãs em relação à saúde da atriz. A psicóloga Priscilla Leitner destacou que casos como esse servem de alerta importante sobre a gravidade dos transtornos alimentares e a pressão estética vivida por celebridades.

Por que a nova aparência da atriz gerou tanta repercussão?

A exposição pública de Lily Collins reacendeu debates sobre saúde mental. Para a psicóloga, a reação dos fãs é compreensível diante do histórico da artista.

“Quando uma figura pública que já compartilhou sua vulnerabilidade com transtornos alimentares surge novamente muito magra, é natural que os fãs reajam com apreensão. Não se trata apenas de estética, mas de saúde física e mental. Esses sinais precisam ser vistos com seriedade”, explica.

Além disso, atrizes, modelos e influenciadoras enfrentam cobranças constantes para se manter dentro de padrões irreais. Esse contexto, segundo especialistas, pode agravar a relação com a própria imagem e gerar riscos sérios.

Como a pressão estética pode afetar a saúde mental?

A psicóloga lembra que a cobrança social e midiática atinge não apenas celebridades, mas também mulheres comuns.

“A cobrança por estar sempre dentro de um padrão inalcançável faz com que muitas mulheres, famosas ou não, desenvolvam uma relação disfuncional com a alimentação e com a própria imagem. O perigo é normalizar o sofrimento em nome da aparência”, afirma Dra. Priscilla.

Por outro lado, a repercussão do caso também abre espaço para um diálogo social mais profundo sobre saúde mental. Especialistas reforçam que transtornos como anorexia e bulimia não podem ser tratados como vaidade, mas sim como doenças graves que precisam de atenção clínica.

Quais sinais exigem maior atenção sobre transtornos alimentares?

Segundo a psicóloga, situações como essa são oportunidades de conscientização.

“É essencial que a sociedade compreenda que anorexia, bulimia ou compulsão não são vaidades, mas doenças graves que precisam de acompanhamento profissional. O apoio emocional, a informação e a busca por ajuda especializada fazem toda a diferença”, complementa a psicóloga.

Ela ainda destaca os riscos da pressão pública sobre celebridades. “Ao mesmo tempo em que o público expressa preocupação, existe o risco de comentários e especulações aumentarem a pressão sobre a celebridade. A empatia e o cuidado são fundamentais. O ideal é transformar a comoção em incentivo para debates mais saudáveis sobre autoestima e saúde mental”.

Quem é a especialista que comentou o caso?

Priscilla Leitner, também conhecida como Dra. Pri, é psicóloga e referência nacional em comportamento e transtornos alimentares. Com mais de 13 anos de experiência, é fundadora e diretora do Instituto de Pesquisa do Comportamento Alimentar de Curitiba (IPCAC).

O instituto tem como objetivo suprir a falta de profissionais preparados para lidar com transtornos alimentares de forma prática e multidisciplinar. Sua metodologia une psicologia, nutrição e medicina, formando centenas de especialistas em todo o país.

Com uma abordagem moderna e aplicada, o IPCAC se consolidou pela excelência em protocolos que unem ciência e sensibilidade. A missão da psicóloga é clara: capacitar profissionais para transformar vidas por meio de um cuidado emocionalmente sustentável e de longo prazo.

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