Você costuma procurar o médico apenas quando algo não vai bem? Esse comportamento, ainda muito comum, reflete uma cultura reativa em relação à saúde, de cuidar só quando há sintomas. O KAI Prevention Center, recém-inaugurado em São Paulo, nasceu para transformar essa mentalidade.
O centro oferece protocolos integrados de investigação, chamados de Health Investigation (HI), que unem equipamentos de última geração — inéditos no Brasil — a uma análise avançada de dados. O resultado é um diagnóstico completo e preciso em até duas horas, capaz de identificar cerca de 100 patologias, entre as mais relevantes para a saúde preventiva.
Médico radiologista e terceira geração de uma família de médicos, Dr. Augusto Romão, idealizador e fundador do KAI, percebeu cedo o potencial da tecnologia para transformar o diagnóstico. Essa visão o levou a fundar a One Laudos, referência em telerradiologia na América Latina, com mais de 10 milhões de exames realizados. Agora, à frente do KAI, ele dá um novo passo em sua trajetória: usar tecnologia, precisão e acolhimento para antecipar diagnósticos e promover longevidade com qualidade.
O que motivou a criação do KAI e o que o torna tão inovador no cenário da medicina preventiva?
A motivação foi perceber que a medicina, tradicionalmente, é muito reativa. Estamos condicionados a esperar por um sintoma para procurar ajuda. O KAI nasceu para inverter essa lógica e liderar uma mudança de mentalidade em que o cliente passa a cuidar da saúde não só quando se sente mal, mas principalmente quando se sente bem, para que esse bem-estar se prolongue.
A inovação está na forma como entregamos isso.
Criamos um protocolo integrado e inédito no Brasil que, em apenas duas horas, une tecnologias de última geração, como ressonância magnética de corpo inteiro, tomografia de tórax, ecocardiograma e o novo mamógrafo MAMMOMAT B.Brilliant, o mais avançado do mundo e único no país.
Esse protocolo rastreia cerca de 100 patologias, que correspondem a 95% das que mais preocupam. Conseguimos detectar alterações ainda em fases iniciais, antes de qualquer sintoma, e dar ao cliente o poder de tomar decisões conscientes sobre sua saúde, sendo protagonista do próprio bem-estar.
Nossa missão é ampliar o healthspan, ou seja, os anos vividos com qualidade.
O KAI é focado no conceito de healthspan ao invés do lifespan. Qual é a diferença entre eles?
Essa é a mudança de mentalidade que queremos liderar. O lifespan trata de aumentar o tempo de vida — algo que já avançou muito. Mas a pergunta essencial é: em que condições viveremos esses anos a mais?
A resposta está no healthspan: o período vivido com saúde, qualidade e autonomia.
Com lifespan, adicionamos anos à vida; com healthspan, adicionamos vida aos anos.
O KAI foi criado para ser um parceiro na gestão desse healthspan, usando tecnologia para garantir longevidade com bem-estar.
Quais são os diferenciais tecnológicos do KAI?
Nosso protocolo de Ressonância Magnética de corpo inteiro é o carro-chefe e único no Brasil. Com o equipamento MAGNETOM Altea, que combina inteligência artificial e aceleradores de imagem, realizamos um exame que antes levava horas em cerca de uma hora, com qualidade superior.
O tomógrafo de Dupla Energia Propulse permite análises detalhadas do sistema cardiovascular sem necessidade de medicação para reduzir a frequência cardíaca e com baixa dose de radiação.
O mamógrafo MAMMOMAT B.Brilliant, único no país, usa tomossíntese 3D para detecção precoce em todos os tipos de mama, oferecendo mais precisão e conforto.
Todos os equipamentos são integrados a um sistema de cruzamento inteligente de dados, que transforma o diagnóstico em uma experiência completa de autocuidado.
A experiência do cliente no KAI é um diferencial?
Com certeza. Para mudar a mentalidade de reativa para preventiva, é preciso mudar a experiência. A medicina tradicional costuma ser associada ao medo e ao desconforto. Criamos um ambiente que promove leveza, sofisticação e acolhimento.
A arquitetura, assinada por Nildo José, a luz natural, a vista do Parque Ibirapuera e o conforto são parte essencial do nosso modelo.
Para reduzir barreiras como claustrofobia, trouxemos um sistema de entretenimento inédito no Brasil: o cliente pode assistir à sua série ou filme durante o exame. É uma experiência totalmente nova.
O atendimento é totalmente personalizado. Antes do HI, enviamos o questionário Meu Momento KAI, no qual o cliente define temperatura da sala, lanche, necessidades pessoais e até o episódio que quer assistir.
Qual é o papel do aplicativo do KAI?
O app é uma extensão da jornada de cuidado e entrega protagonismo ao cliente. Ele reúne todos os resultados e imagens do corpo de forma intuitiva e segura.
Também permite agendar novos protocolos, acessar o concierge e compartilhar resultados com médicos de confiança.
O aplicativo integra exames feitos em outros locais, reunindo todo o histórico de saúde em um único espaço, tornando-se a verdadeira “carteira de saúde” do cliente.
O Brasil tem uma cultura de saúde reativa. É um desafio educar o mercado para um negócio focado 100% em prevenção?
É o maior desafio e também a maior oportunidade. A pandemia acelerou a consciência sobre a importância da saúde. As pessoas desejam autonomia.
O KAI chega para ajudar a transformar essa mentalidade. Não oferecemos apenas exames; oferecemos informação e clareza para que o cliente tome decisões conscientes e aprenda a cuidar de si também quando está bem, evitando tratar apenas a doença.
Qual é a visão de futuro para esse mercado?
Estamos diante de um novo paradigma. A tendência global é usar tecnologia para criar experiências personalizadas e focadas na prevenção.
A medicina está migrando do modelo centrado na doença para um modelo centrado na saúde, impulsionado pela conscientização do indivíduo. O KAI materializa esse futuro no Brasil.
O futuro da saúde está nos dados. Ao acompanhar os clientes ao longo dos anos, com o HI anual, estamos construindo uma base que, somada à IA, permitirá antecipar riscos com precisão cada vez maior.
O futuro está em conhecer profundamente o próprio corpo e assumir o protagonismo sobre ele.