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Foto Divulgação

Ansiedade. Poucas palavras traduzem tão bem o espírito do nosso tempo, e poucas sensações são tão universais. No Brasil, país que figura entre os líderes mundiais em prevalência de sintomas ansiosos, o tema deixou de ser tabu para se tornar uma questão de saúde coletiva. Embora o impulso imediato costume ser o de combater ou silenciar esse incômodo, a psicóloga Maria Klien propõe outro caminho: transformar a ansiedade em uma bússola de autoconhecimento.

Dessa visão nasceu o Método R.A.I.Z.®, que agora estrutura o curso digital Liberdade Emocional. A sigla corresponde a quatro etapas: Reconhecer, Aceitar, Integrar e Zelar. Juntas, formam um itinerário para compreender e ressignificar estados emocionais recorrentes, como medo, insegurança e autossabotagem.

“A ansiedade é, muitas vezes, a linguagem possível para expressar aquilo que ainda não encontrou nome. Escutar esses sinais é reconhecer que existem partes da psique pedindo tradução. Quando o sintoma é tratado apenas como algo a ser silenciado, perde-se a chance de compreender sua função e a mensagem que carrega”, explicou Maria Klien.

Um processo que vai além do racional

Diferente das abordagens imediatistas, o método não busca eliminar sintomas, mas propor uma relação consciente com eles. O curso, totalmente online e com acesso por 12 meses, é dividido em quatro módulos que combinam conteúdo teórico, meditações orientadas, encontros virtuais, grupo de acompanhamento e um Diário Terapêutico.

Na prática, os participantes são convidados a observar gatilhos emocionais, identificar padrões repetitivos, diferenciar formas saudáveis e disfuncionais de ansiedade e desenvolver recursos internos para reorganizar suas respostas diante de situações desafiadoras.

“O trabalho com a ansiedade não se limita ao campo racional. Muitas vezes, são registros primários, não simbolizados, que continuam atuando de forma automática. Retomar contato com essas camadas é um passo essencial para que o indivíduo consiga elaborar e transformar o que antes parecia incontrolável”, afirmou a psicóloga.

O cuidado que sustenta a mudança

O último pilar do método, chamado Zelar, é talvez o mais revelador: trata-se da manutenção do vínculo com o que foi reconhecido. Mais do que técnicas, envolve a criação de uma ética de cuidado consigo mesmo.

“Não se trata de eliminar sintomas, mas de aprender a conviver com eles e a cuidar do que foi revelado. Esse processo é o que sustenta a mudança e permite ao sujeito compreender sua própria história emocional de forma mais ampla. Quando há zelo, não existe apenas alívio passageiro, mas a construção de uma relação duradoura consigo mesmo”, concluiu Maria Klien.

Um convite para dentro

Voltado a quem vive a ansiedade de forma recorrente ou já tentou outros caminhos sem alcançar transformações duradouras, o Método R.A.I.Z.® aposta em um equilíbrio entre psicologia, neurociência e práticas de escuta. O propósito não é oferecer respostas prontas, mas estimular um movimento interno: converter sintomas em linguagem e desconfortos em um percurso de autoconhecimento.

“Não há transformação sem presença. A ansiedade pode ser uma mestra rigorosa, mas é também uma oportunidade de aprender sobre si. Escutá-la é, de certo modo, aprender a escutar a própria vida”, resume Maria Klien.

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