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Foto: Reprodução/Michael Anthony

Circula pelo mundo a notícia de que Katy Perry fechou um negócio bilionário: vendeu os direitos autorais de seu catálogo musical, que inclui sucessos como “California Gurls”, “I Kissed a Girl”, “Teenage Dream” e “Unconditionally”, por 225 milhões de dólares (mais de R$1 bilhão).

A transação histórica colocou Katy no seleto grupo de artistas que optaram por vender os direitos autorais de seus repertórios, seguindo Justin Bieber, Shakira, Justin Timberlake e Red Hot Chili Peppers.

Dan McCarroll, co-fundador da Litmus Music, empresa que agora gerencia o catálogo da cantora, a elogiou como uma “visionária criativa” e expressou sua honra em fazer parceria com ela.

O boom da venda de direitos autorais na música

Os Beatles venderam seus direitos de composição nos anos 1960, sendo os primeiros na tal prática, e esse tesouro já passou pelas mãos de figuras como Michael Jackson e Paul McCartney, que em 2017 conseguiu recuperar o catálogo da Sony, embora o valor não tenha sido divulgado.

Interessante é saber que o Brasil também aderiu à tendência. Um dos primeiros negócios notáveis desse tipo  envolveu o catálogo de Paulo Ricardo, que foi adquirido pela Hurst Capital, uma empresa de propriedade de Arthur Farache. Inclui sucessos da banda RPM, além da famosa música de abertura do BBB: “Vida Real”. Ao todo foram 590 fonogramas (gravações) e composições do cantor.

A operação, que tem duração de 78 meses e acaba em 2027, busca uma rentabilidade de 12,62% ao ano, o que totalizaria uma rentabilidade de cerca de 1,5 milhão de reais.

Bandas como Legião Urbana e Charlie Brown Jr. também continuam gerando receita mesmo após o fim de suas carreiras, com o mesmo conceito de venda de direitos autorais.

Aproveitando o gancho…

Sabia que Katy Perry está prestes a promover uma série de shows em Las Vegas entre outubro a novembro? Ela confirmou ainda que está trabalhando em novas músicas.

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