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Bill Gates
Foto: World Economic Forum/Photo Sebastian Derungs

Bill Gates caiu algumas posições no ranking das pessoas mais ricas do mundo, e além disso agora corre o risco de perder o título de “centibilionário”, dado aos ricaços cujos patrimônios pessoais ultrapassam a marca de US$ 100 bilhões (R$ 541,8 bilhões) – há apenas cinco que preenchem esse requisito atualmente.

Mas foi por uma causa mais do que boa: dono da quinta maior fortuna do planeta, estimada em US$ 102,9 bilhões (R$ 557,5 bilhões), o cofundador da Microsoft anunciou, nessa segunda-feira, que vai transferir mais US$ 20 bilhões (R$ 108,4 bilhões) de suas contas pessoais para a Bill & Melinda Gates Foundation, fundação que criou em 2000 com sua ex-mulher, Melinda French Gates. A entidade é pioneira em várias áreas, e já faz algum tempo que investe mais do que a Organização Mundial de Saúde em pesquisas pela cura de doenças que afetam principalmente os países mais pobres.

Maior do mundo entre as privadas, a Bill & Melinda Gates Foundation já dispõe de um caixa bastante gordo, com mais de US$ 50 bilhões (R$ 279,9 bilhões), que em breve serão completados pela doação de duas dezenas de bilhões de dólares que seu cofundador irá lhe transferir a partir de seu family office, o Cascade Investment – e, que sabe em parte, para dar uma recauchutada em sua imagem, que já não é a mesma desde seu divórcio de Melinda.

Bill doou mais de US$ 100 bilhões (R$ 541,8 bilhões) para a Bill & Melinda Gates Foundation ao longo dos últimos 22 anos, e ainda divide seu comando com a cientista da computação formada e igualmente bilionária. Sem sombra de dúvida, é consenso que o “pai” do Windows seria o homem mais rico do mundo caso não tivesse se desfeito de tanto dinheiro em prol do bem alheio.

Em tempo: acima de Bill na lista dos mais ricos do mundo estão o indiano Gautam Andani, dos setores de infraestrutura e commodities, que tem US$ 114,4 bilhões (R$ 588,2 bilhões); Jeff Bezos, fundador da gigante do e-commerce Amazon, com US$ 140,3 bilhões (R$ 760,1 bilhões); o rei do luxo Bernard Arnault, dono de US$ 149,8 bilhões (R$ 811,6 bilhões); e o número um Elon Musk, CEO e maior acionista da fabricante de carros elétricos Tesla, que tem patrimônio pessoal de US$ 233 bilhões (R$ 1,3 trilhão), todos centibilionários.

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