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Will Smith
Divulgação

Partiu de Tim Cook, o CEO da Apple, a ordem para que um filme estrelado por Will Smith não seja colocado na geladeira para sempre, e que por enquanto tenha sua estreia inicialmente agendada para o fim desse ano transferida para algum momento de 2023.

A produção em questão é “Emancipation”, um drama de época sobre a Guerra Civil nos Estados Unidos, que durou entre 1861 e 1865. Com orçamento de US$ 120 milhões (R$ 616,8 milhões), um dos maiores investimentos da fabricante do iPhone para a Apple TV+, o longa já estava completamente rodado quando Smith chocou o mundo ao subir no palco da edição do último Oscar, em março, para dar uma bofetada no apresentador Chris Rock.

Muita gente achou que a agressão por conta de uma piada que o comediante fez com a cabeça raspada de sua mulher, Jada Pinkett Smith, que sofre de uma doença autoimune, custaria a Smith sua até então minuciosamente muito bem construída carreira. Mas o astro de 53 anos, que inclusive sumiu da cena pública desde o episódio, parece ter prestígio suficiente para, eventualmente, ressurgir das cinzas.

E Cook, aliás, é um dos maiores defensores dessa ideia, tanto que achou melhor adiar o lançamento de “Emancipation” ao invés de descartar para sempre a superprodução feita sob medida para chegar aos cinemas em dezembro, quando os filmes que buscam indicações aos mais cobiçados prêmios de Hollywood são lançados.

Smith também esperava ser indicado ao Oscar de Melhor Ator de 2023 por “Emancipation”, mas como punição pelo tapa que deu em Rock foi banido de concorrer a qualquer estatueta e até mesmo de marcar presença em suas edições dos próximos dez anos.

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