Publicidade
Shak-Dagsay e Tina Turner
Shak-Dagsay e Tina Turner. Foto: Miguel Villagran/Getty Images

“Tina Turner não se foi de fato. Seu espírito e sua energia continuam vivos”, revelou a conselheira espiritual budista da cantora em entrevista ao Daily Mail. Turner, que morreu na semana passada, aos 83 anos, não tinha medo da morte e estava curiosa sobre o que viria depois de sua partida. “Tina me disse: ‘Não tenho medo de morrer’. Ela estava curiosa para ver o que está por vir”, revelou Dechen Shak-Dagsay.

Shak-Dagsay, musicista de mantras tibetanos e parceira musical de Tina nos últimos seis anos, revelou que a cantora se afastou da vida pública para se preparar para a vida após a morte, seguindo suas crenças budistas. Apesar de ter sido criada como cristã em sua cidade natal no Tennessee, encontrou no budismo a “salvação” para os abusos que sofreu de seu primeiro marido, Ike.

“Quando estávamos gravando juntas, desenvolvemos um relacionamento intenso. E ela me disse que nunca teria conseguido superar toda a dor que sofreu e a luta que enfrentou em seu primeiro casamento sem recitar os mantras budistas. Isso lhe deu força para seguir em frente”, revelou a guru, que afirma que Turner considerava a estrutura da igreja cristã opressiva.

A decisão da popstar de se afastar da vida pública há cerca de dois anos e meio foi explicada por Shak-Dagsay: “Na tradição budista, em uma certa fase da vida você escolhe se recolher. A preparação para a morte é considerada a parte mais importante da vida humana”.

A musicista budista enfatizou que a Rainha do Rock, assim como todos os praticantes budistas, acreditava na reencarnação e vida após a morte. Para ela, a reencarnação era um pilar fundamental do budismo: “Tina deu tudo o que tinha para seus fãs – sua voz, seu amor, suas performances, sua beleza, sua graça. E ela ajudou tantos artistas”, completou Shak-Dagsay, afirmando que a cantora também ajudou a abrir caminho para artistas femininas, como Beyoncé, Rihanna e Madonna.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Influência de mulheres da realeza molda anúncio da retirada de títulos de Prince Andrew

Influência de mulheres da realeza molda anúncio da retirada de títulos de Prince Andrew

Kate Middleton e Queen Camilla teriam influenciado diretamente o comunicado oficial do rei Charles III sobre a retirada dos títulos e honrarias do príncipe Andrew. A decisão, marcada por um “toque feminino”, reforça a busca da monarquia britânica por transparência e responsabilidade após os escândalos envolvendo o duque. Camilla e Kate demonstram crescente poder e influência dentro da realeza, refletindo uma mudança simbólica na liderança da instituição sob Charles III.

Instagram

Twitter