Publicidade
Diddy
Reprodução/Instagram

Em guerra contra a Adidas e a Gap, Kanye West agora conta com um apoio de peso na disputa: a do colega e rapper Diddy.

Parceiro das duas por meio de sua marca multibilionária de lifestyle, a Yeezy, West tem feito declarações públicas contra ambas, as acusando de o terem excluído de suas respectivas últimas reuniões internas para o planejamento de novos produtos com a cobiçada assinatura dele – que, apenas no caso dos lançados em joint venture com a fabricante alemã de roupas, acessórios e calçados esportivos, e vendidos mundo afora, as receitas somam mais de US$ 1,5 bilhão (R$ 7,6 bilhões) por ano.

“Nunca mais vou usar mais nada da Adidas! Estou do lado de Kanye”, postou Diddy no Instagram recentemente em apoio a West. O “boicote” do astro do hip hop que já teve vários nomes e assina Sean Combs não chega a ser surpresa no meio dele, no qual não existe meio termo em que ou todos andam unidos, ou em constante clima bélico uns com os outros.

No entanto, é um problema para empresas como a Adidas e a Gap, que firmam parcerias estratégicas justamente com rappers por saberem que o público desses artistas também representa uma base de clientes que está entre as que mais crescem e mais estão dispostas a pagarem alto por sneakers e afins na atualidade.

Diante disso, todos apostam que o ex-marido de Kim Kardashian – e dono de uma fortuna de US$ 2 bilhões (R$ 10,2 bilhões) que construiu mais no meio fashion do que na música – deverá levar a melhor contra as “inimigas” e outrora poderosas decanas da moda. Ainda mais agora que tem Diddy ao seu lado.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter