Tarsila do Amaral (Capivari_SP, 1886 – São Paulo_SP, 1973) Retrato de Mário de Andrade, 1922 Óleo sobre tela [Oil on canvas], 53,5 x 46,5 cm Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de SPO MASP inaugura no dia 22 de março de 2024 três exposições notáveis, que enriquecem o panorama cultural e artístico do museu. Intituladas “Arte na moda: MASP Renner”, “Francis Bacon: a beleza da carne” e “Mário de Andrade: duas vidas”, essas exposições convergem em uma celebração da diversidade, tanto na expressão artística quanto na representação das identidades. Cada uma delas oferece uma visão única e provocativa sobre temas que vão desde a moda como expressão cultural até as profundezas da vida e obra de figuras emblemáticas como Francis Bacon e Mário de Andrade.
A seguir, apresentamos um breve panorama de cada uma das exposições:
“Arte na moda: MASP Renner
De 22 de março a 9 de junho de 2024, apresentará 78 trajes criados ao longo de três temporadas entre 2017 e 2022 por 26 duplas de artistas e estilistas. Com curadoria de Adriano Pedrosa e Leandro Muniz, o projeto reflete sobre a moda como uma forma de expressão artística e cultural, diferenciando-se da coleção anterior, MASP Rhodia, por suas peças não terem circulado previamente. Ao longo das temporadas, as colaborações abordaram uma ampla variedade de temas, desde questões de gênero e identidade até a interseção entre roupa e escultura, destacando a diversidade e o potencial reflexivo da moda. A mostra faz parte da programação anual do MASP dedicada à diversidade LGBTQIA+, enfatizando o papel da moda na representação cultural e na expressão de identidades. O projeto MASP Renner destaca a importância da moda como um meio de reflexão e exploração artística, preservando memórias ficcionais que revelam algo sobre a realidade desde suas bordas.
Flávio de Carvalho (Barra Mansa, Rio de Janeiro, Brasil, 1899—1973, Valinhos, São Paulo, Brasil) Homem [Man], 1933 Aquarela e tinta de caneta sobre papel [Watercolor and pen ink on paper], 37,5 × 29,7 cm IEB-USPDe 23 de março a 9 de junho de 2024, oferecendo uma visão única sobre o acervo pessoal do icônico intelectual do modernismo brasileiro, Mário de Andrade, sob uma perspectiva queer. Com curadoria de Regina Teixeira de Barros e assistência de Daniela Rodrigues, a mostra reúne 88 obras, incluindo pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e fotografias, patrocinada pela Lefosse e com apoio do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.
A mostra destaca fotografias de suas viagens pelo Norte e Nordeste do Brasil, nas quais capturou imagens de trabalhadores e explorou a intimidade dos corpos masculinos. Também são apresentados autorretratos que revelam diferentes facetas do intelectual, desde a figura pública até momentos descontraídos, refletindo uma masculinidade queer. Além disso, sua coleção de arte inclui obras marcantes, como “O homem amarelo” de Anita Malfatti, que simbolizou seu interesse inicial pelas artes visuais, e o “Retrato de Mário de Andrade” de Lasar Segall, que captura a ambiguidade e os conflitos internos do poeta.
“Mário de Andrade: duas vidas” integra a programação anual do MASP dedicada à diversidade LGBTQIA+, junto com outras exposições que exploram diferentes aspectos dessa temática culturalmente relevante.
Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Kate Winslet relembra a noite em que quase cumprimentou o então príncipe Charles usando um vestido de renda completamente transparente na estreia de Razão e Sensibilidade em 1996. Entre humor, vulnerabilidade e elegância, ela transforma um caos adolescente em uma das melhores histórias de sua relação com a realeza.
O Cambridge Dictionary escolheu “parasocial” como a palavra do ano de 2025, destacando como as relações unilaterais com celebridades, influenciadores e IAs se tornaram parte central da vida digital. A escolha funciona como um diagnóstico social: intimidade sem reciprocidade.
Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.