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Costumes, rituais, comércio e gastronomia fazem parte do intercâmbio entre culturas iniciado por imigrantes marroquinos a partir de 1810

Sergio Zalis, Família Levy em Maués – Série “Hebraicos da Amazônia”,1981, Cortesia do artista

De 2 de novembro a 5 de maio de 2025, o Museu Judaico de São Paulo apresenta “Judeus na Amazônia”, sua maior exposição desde a abertura. Com curadoria de Aldrin Moura, Ilana Feldman, Mariana Lorenzi e Renato Athias, a mostra explora a contribuição dos judeus na Amazônia, abrangendo o período de 1810 a 1930. São 220 itens expostos, entre fotografias, documentos e objetos de artistas como Claudia Andujar, Thomaz Farkas e Mady Benzecry.

Os 13 núcleos temáticos, como “Rituais”, “Mulheres” e “Necrópole Verde”, detalham desde a adaptação cultural dos judeus marroquinos até sua presença econômica e social na região, especialmente durante o auge do ciclo da borracha. Sobre a abrangência da mostra, Mariana Lorenzi comenta: “A exposição vai além das capitais Manaus e Belém, abrangendo localidades como Gurupá, Cametá, Parintins e Breves, revelando as variadas experiências judaicas”.

A mostra apresenta também três obras inéditas, com destaque para um filme em Super 8 de Janaina Wagner e uma instalação do coletivo Letras que Flutuam, do Pará. “Essa exposição reitera o papel do MUJ como um espaço de diálogo com a diversidade e a pluralidade da identidade judaica”, afirma Felipe Arruda, diretor executivo do museu.

Lista completa de expositores:
A exposição reúne obras de Claudia Andujar, Donna Benchimol, Abrão Bemerguy, Arieh Wagner, Felipe Goifman, Sergio Zalis, Thomaz Farkas, Bruno Barbey, entre outros, e peças de acervos do MAR, IMS e Fiocruz.

Serviço:
Judeus na Amazônia
Museu Judaico de São Paulo (MUJ)
Período expositivo: de 2 de novembro até 5 de maio de 2025
Local: Rua Martinho Prado, 128 – São Paulo, SP
Funcionamento: Terça a domingo, das 10 horas às 18 horas
Ingresso: R$ 20 inteira; R$ 10 meia
Sábados gratuitos
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

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