Publicidade
Fábio Porchat e Dani Calabresa
Foto: Divulgação/Ique Esteves

Melhores amigos na vida real, a primeira experiência amorosa entre Fábio Porchat e Dani Calabresa nos cinemas não foi só flores. Durante as filmagens da comédia “O Palestrante”, em que vivem um par romântico, o ator teve que beijar a atriz “vomitada” devido a uma gastroenterite que a atacou e levou a produção a pausar as gravações por um dia.

“Beijar a Dani vomitada foi a maior loucura que cometi no filme”, revela Fábio Porchat em entrevista ao GLMRM. “Ela começou a passar tão mal a ponto de ter que filmar com um lixo ao seu lado por três dias,” completa o humorista sobre a situação – nada agradável – da colega.

“A gente teve que postergar e cancelar a gravação por um dia. Como a Dani começou a passar mal, teve cena em que ela gravou sozinha para depois eu poder gravar ao lado dela”, entrega Porchat. Já Dani, relembra: “Eu fiquei verde. Na época, não dava nem para me maquiar para esconder a aparência.”

Entre quatro paredes

Outro desafio dos melhores amigos, que se conheceram em 2007, foi gravar a cena de sexo. Mesmo que curta, precisou ser regravada várias vezes por causa do tanto que riam. “A gente falava, a gente se beijava e a gente ia entrando no quarto se agarrando”, relembram os atores sobre encenar uma transa.

Na cena, que dura cerca de segundos, coadjuvantes do filme caçoam de Denise, personagem de Calabresa, ao pensarem que ela está sofrendo em um quarto, mas, na verdade, está se divertindo com o parceiro Guilherme, personagem de Porchat.

“Na edição, a gente viu que era mais engraçado quando falavam: ‘Tadinha, ela deve estar sofrendo no quarto’, enquanto, na real, estava transando. Então, tudo em nome da comédia. Se para ser engraçado é melhor cortar a cena, a gente corta”, diz o ator.

Papel do humor

“O Palestrante”, que estreia nesta quinta (4), acompanha Guilherme, um homem que foi demitido do trabalho no mesmo dia do divórcio. Ele recupera o emprego, mas decide se passar por um palestrante motivacional chamado Marcelo para viver a experiência mais maluca de sua vida. Nessas, conhece Denise e se apaixona.

“Esse filme é para rir junto no cinema e esquecer um pouco dos problemas. No fim, a comédia também tem essa função. A gente tem que rir. Rir para quê? Para dizer que dá para ser feliz um pouquinho”, finaliza Porchat sobre o papel do humor.

Confira o trailer:

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter