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Beatriz Haddad
Foto: Julian Finney/Getty Images

É do Brasil! Bia Haddad fez bonito nesta quinta-feira (8), na semifinal de Roland Garros, e chega à 10ª posição no ranking geral. A brasileira enfrentou a polonesa Iga Swiatek, tenista nº1 do mundo, na quadra Philippe-Chatrier, a principal do torneio. Apesar da partida ter sido uma das mais bonitas da temporada – Bia foi a única tenista a fazer cinco games em Swiatek nessa etapa do Grand Slam -, não deu para a brasileira. Iga Swiatek venceu por 2 sets a 0, com parciais de 2/6 e 6/7, e está na final contra a tcheca Karolina Muchova, que mais cedo eliminou a bielorrussa Aryna Sabalenka.

A adversária de Bia é especialista no saibro e venceu duas das últimas três edições de Roland Garros (2020 e 2022). E, em 2021, foi à final nas duplas. Mas o ponto positivo para a brasileira foi que as duas só haviam se enfrentado uma vez na vida, no ano passado, e, na ocasião, Bia Haddad ganhou de Iga.

Na disputa de hoje, a polonesa levou 39 minutos para vencer o primeiro set da partida. Ela conseguiu se defender em todas as bolas e Bia arriscou e errou em alguns momentos. No segundo set, em uma virada espetacular, a brasileira se recuperou fazendo Iga Swiatek sentir a pressão e cometer mais erros. Bia mostrou atitude e quebrou o serviço da nº1 do mundo. Mas, apesar da trajetória impecável que fez o Brasil se orgulhar, a polonesa conseguiu virar o jogo e venceu o segundo set.

“Eu não sei [o que fez diferença no jogo]. Não foi fácil, ela [Bia] é uma lutadora, e eu sabia que tinha que lutar todo o game. Dei o meu máximo em cada ponto e acabou funcionando”, disse a polonesa ao fim do jogo, se referindo à forte oponente.

Ao avançar às semifinais, com a vitória dessa quarta-feira Bia alcançou uma nova marca em sua carreira. A tenista, que nunca havia passado da segunda rodada em um Grand Slam, venceu a tunisiana Ons Jabeur de virada por 2 sets a 1 nesta quarta-feira (7), em Paris, e com isso se tornou a primeira brasileira a chegar nas semifinais de Roland Garros em mais de 50 anos, se igualando à Maria Esther Bueno, que foi às semifinais no Aberto dos Estados Unidos de 1968, e a Guga nas disputas masculinas, em 2004.

Independente do resultado, Bia Haddad deixa sua marca, graças a seu talento e determinação. E o Brasil ganha uma nova ídolo do esporte, que promete fazer frente a Guga Kuerten, Fernando Meligeni e Maria Esther Bueno na história do tênis brasileiro. Orgulho define!

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