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Gabriel Santana
Gabriel Santana será Renato. Foto: Divulgação/Globo/Victor Pollak

Um novo núcleo surgiu nos últimos dias em “Pantanal” e promete movimentar a trama, discutindo temas como racismo e abandono afetivo. Mas a nova família de Tenório (Murilo Benício), que o fazendeiro vilão escondeu por anos da mulher e da filha, é diferente daquela na versão original da trama, em 1990.

“O autor Bruno Luperi trouxe um contexto diferente para a nova família. Na primeira versão, a família dependia financeiramente de Tenório, enquanto a nova é totalmente independente, com mãe e filhos que trabalham, mas que dependem emocionalmente de um pai ausente”, explica Gabriel Santana, que vive Renato, um dos três filhos que o personagem teve com Zuleica (Aline Borges).

Além da independência financeira, a nova família é negra, e não branca, como na primeira versão, o que deve suscitar outras discussões atuais importantes. “Acho muito interessante trazer dessa perspectiva, porque traz à realidade o retrato social brasileiro”, elogia o ator.

Marcelo ( Lucas Leto ), Tenório ( Murilo Benício ), Zuleica ( Aline Borges ), Roberto ( Caue Campos ) e Renato ( Gabriel Santana ). Foto: Divulgação/Globo/João Miguel Júnior

Ex-“Chiquititas”, Gabriel contou a GLMRM que Renato será o mais temperamental dos três filhos de Tenório, com um gênio “explosivo”: “Ele terá fortes opiniões, lutando muito pra ter o que quer, e isso pode acabar extrapolando muito os limites morais”, conta. “Ele quer muito o respeito e a admiração do pai, que é o antagonista, então irá se envolver com situações que não são tão legais.”

Questões raciais

Com um currículo que inclui ainda as séries “Carcereiros”, “Z4” e a novela teen “Malhação – Toda Forma de Amar”, Gabriel diz ter assistido a algumas cenas da primeira versão da novela, em que o personagem foi interpretado por Ernesto Piccolo, mas a partir daí compôs o seu próprio Renato.

“Iniciamos as gravações depois que os outros atores já tinham começado, então fizemos algumas leituras de texto, até mesmo na casa do Murilo Benício, e debatemos junto com o autor Bruno Luperi as questões raciais e culturais. Tivemos um canal direto para que juntos possamos chegar ao melhor resultado, tanto em escrita quanto em atuação”, diz o ator.

Foto: Divulgação/Globo/Victor Pollak

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