Publicidade
Flup
Divulgação/Flup2019

Está chegando a hora da Flup, Festa Literária das Periferias 2022, ocupar o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab). No ano em que se comemora o centenário da Semana de Arte Moderna, o evento, marcado para 11 a 18 de fevereiro, celebra o modernismo negro, homenageando Lima Barreto, Pixinguinha e Josephine Baker. Entre as atrações, estão o afrofunk de Taísa Machado, o show de Amaro Freitas e as mesas “Fluxos Transatlânticos” e “O Jazz, a Lei Seca e o Degredo em Paris”.

Divulgação

A Flup 2022 questiona a narrativa que estabelece o modernismo como um fenômeno centralizado em figuras eminentes da intelectualidade paulistana. Sabemos hoje, porém, que o protagonismo “dos paulistas” é oriundo de um apagamento da diversidade cultural do Brasil, refletindo desigualdades históricas, como a marginalização da cultura negra.

A abertura da Festa Literária das Periferias 2022, no dia 11, acontece no aniversário da chegada de Pixinguinha à França e terá o lançamento de uma exposição biográfica com fotos, cartazes, reportagens e obras de artistas como Arjan, Jaime Lauriano, Mulambo, Yhuri Cruz e o TTK, e Rabisco do Santo Amaro, em homenagem ao Mestre e esse encontro de músicos negros que mudou a música do Brasil e do mundo.

Divulgação

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter