Publicidade
Nina Pandolfo
Divulgação

Sobre o que você é grato? O que te traz gratidão? Com essa ideia em mente, a artista plástica Nina Pandolfo – conhecida pelos personagens de olhos grandes que habitam suas telas fantásticas e murais grafitados em todo o mundo – foi convidada peloo Centro Heydar Aliyev, museu localizado em Baku, capital do Azerbaijão, para estrear sua primeira exposição individual. Batizada “Gratitude”, a mostra é uma celebração da vida e das emoções associadas ao ser “grato” e ficará aberta aos visitantes até junho de 2022.  O Heydar Aliyev foi projetado pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid, uma das mais premiadas do mundo e que morreu em 2016.

Nina Pandolfo. Crédito: Divulgação

“Tantas pessoas dizem que são gratas por algo, mas não vivem o sentimento, apenas seguem os movimentos”, diz Nina. Segundo a artista, ao pintar, ela tem sentimentos mais fortes, fazendo seu coração bater mais rápido. “Meus olhos sorriem ao colocar cada sensação na tela, como o som da vida, o som da liberdade, o som da gratidão e da simplicidade”, conta.

Ela nos conta que “Gratitude” é um projeto que vem sendo construído há mais de um ano, e que está intimamente ligada à ela própria – é um reflexo de suas experiências pessoais e do mundo vibrante e multicultural ao seu redor. Fortemente inspirada por personagens que abraçam e incorporam diferentes culturas, as mulheres em suas obras são maiores do que suas características específicas de raça e, ao contrário, são mais universais. Uma coisa une essas mulheres, sua força e delicadeza que formam um papel fundamental no estilo de assinatura de Nina Pandolfo.

A mostra traz 17 telas, além de vídeos e fotos de trabalhos de rua. Também terá uma sala interativa e imersiva, em que os visitantes poderão ter suas sensações de gratidão vivenciadas instantaneamente. “Eu mergulho no meu universo para criar, e isso é como um mergulho no mar, e quanto mais mergulhamos, mais nos envolvemos e queremos permanecer ali. Então criar um espaço onde as pessoas possam se envolver com uma pequena parte de meu universo é muito especial pra mim, é permitir que entrem em meu local particular de inspiração”, explica.

Crédito: Divulgação

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter