“A leitura não muda o mundo, mas muda as pessoas, e são elas que mudam o mundo.” A reflexão de Monja Coen ecoa como um convite à transformação individual e coletiva em tempos de desafios sociais e culturais. Para a líder espiritual, cada livro é uma porta para o autoconhecimento, um exercício de empatia e uma chance de criar novas formas de existir em sociedade.
Essa será a essência de sua palestra no 16º Seminário Internacional Biblioteca Viva, evento gratuito e aberto ao público, que acontece de 23 a 25 de setembro, em São Paulo. As inscrições já estão disponíveis em www.bibliotecaviva.org.br
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Bibliotecas como templos do conhecimento
Para Monja Coen, bibliotecas são espaços sagrados, comparáveis a templos, igrejas e terreiros. São lugares de encontro e diálogo, onde o saber circula de geração em geração. “Os livros não devem permanecer esquecidos nas estantes; precisam ser lidos, comentados e transformados em reflexões coletivas. O conhecimento não pode criar mofo nas prateleiras”, afirma.
Segundo a líder espiritual, cada biblioteca é um território vivo que estimula tanto a escuta silenciosa quanto o diálogo ativo, mantendo acesa a chama da diversidade cultural, étnica e linguística.
Leitura como prática de cidadania
A visão de Monja encontra eco em práticas já em curso no Brasil: clubes de leitura em presídios, projetos que unem tecnologia e literatura, bibliotecas que oferecem oficinas e encontros culturais. Todas reforçam a ideia de que, no século XXI, esses espaços deixam de ser apenas depósitos de livros para se consolidar como verdadeiros centros de cidadania.
Um convite à transformação
No fim, sua mensagem é clara e poderosa: a leitura não muda o mundo sozinha, mas transforma pessoas — e são elas que mudam o mundo.
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