Publicidade
Titanic
Divulgação

O tempo não passa, ele voa. Parece que foi ontem que as pessoas lotaram os cinemas de todo o mundo e se emocionaram com a história de amor de Jack e Rose no clássico filme campeão de bilheteria “Titanic”, de James Cameron. Mas, isso foi lá em 1997. Ou seja, há 25 anos. Agora, para celebrar essa data especial, o longa retorna às salas de cinemas nessa quinta-feira (9) em uma versão remasterizada em 3D e 4k.

Além dos fãs, quem se empolgou com as duas década e meia do lançamento do longa que arrecadou US$ 2,194 bilhões e segue até hoje na 3ª posição na lista de maiores sucessos cinematográficos, foi o próprio James Cameron. Recentemente, em coletiva de imprensa o diretor revelou alguns segredos sobre a produção e – até que enfim – respondeu a questão que assola todos que derramaram litros de lágrimas com o desfecho trágico da trama: a porta de madeira que flutuava na água do Circulo Polar Ártico aguentava ou não o peso dos personagens de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet?

Vamos lá:

1. Leo DiCaprio quase não participou de ‘Titanic’

É isso mesmo. Foi por pouco que Jack não foi vivido por outro ator, pois DiCaprio não deu muita bola para o filme quando foi convidado. De acordo com o site da Exame, Cameron relembrou: “Leo inicialmente não estava tão interessado no papel, ele não o achava desafiador o suficiente. Eu tive que convencê-lo, mas a escolha também veio por causa de Kate. Ela estava muito entusiasmada com o papel e, quando saiu da leitura com Leo, quando acabou o teste, ela me dizia: ‘Ele é o cara. Ele é o cara! Ele é o Jack’, por causa da química entre eles”.

2. Jack poderia ter sobrevivido no final do filme?

Pasmem! Após 25 anos, James Cameron enfim afirmou que “Titanic” poderia ter tido um final feliz, com Jack e Rose flutuando em cima da porta de madeira e ambos se salvando, pois o objeto possivelmente aguentaria o peso dos dois. No entanto, a explicação do diretor para o desfecho original é que a atitude de Jack em ficar de fora da porta e com o corpo submerso na água gelada para salvar a amada tem a ver com a personalidade do personagem, com o cavalheirismo heroico.

“Talvez Jack pudesse sobreviver, mas há muitas variáveis. Eu acho que é aquele processo de pensamento de: ‘Eu não vou fazer uma coisa e colocá-la em risco’. E isso é 100% o personagem”.

3. Os jovens de hoje se interessariam por “Titanic”?

Por fim, foi perguntado a Cameron se o filme que está novamente nos cinemas tem chance de conquistar os jovens da Geração Z e Alpha, e fazer com que se conectem com os personagens Jack e a Rose, já que não viveram durante o hype do lançamento.

“‘Titanic’ é um filme sobre a Rose e sobre sua realização como pessoa. Jack foi um catalisador para ela, sim, mas mesmo sem ele, vemos no final do filme todas aquelas fotos que mostram que ela viveu uma vida plena. Ela percebeu todo o seu potencial. E acho que isso fala com o lado feminino do público de qualquer geração”, pontuou Cameron.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter