
Com uma trajetória que une paixão pela música e carisma diante das câmeras, Dedé Teicher é hoje uma das vozes mais reconhecidas das coberturas musicais no Brasil. Ex-baterista da banda Scracho, ela encontrou no palco e nos bastidores o espaço perfeito para unir sua vivência artística com a comunicação. No Multishow e no Canal Bis, Dedé já entrevistou ídolos nacionais e internacionais, cobriu grandes festivais e consolidou-se como uma apresentadora versátil e próxima do público. Agora, no The Town 2025, ela retorna ao vivo todos os dias de evento pelo Multishow e Globoplay, ao lado de Guilherme Guedes e Laura Vicente, para mergulhar no universo do festival. GLMRM bateu um papo com Dedé sobre frio na barriga, moda, música e a energia única que envolve o evento.
Você acompanha há muitos anos o entretenimento e a música. Mesmo assim, ainda dá frio na barriga antes de entrar no ar em um festival como o The Town?
Sim, sempre dá frio na barriga! Tem dias que dá mais nervoso e ansiedade, outros que, misteriosamente, a gente está um pouco mais calmo, mas rola uma expectativa. A gente espera meses, às vezes, o ano inteiro ou até mais de um ano para os grandes eventos chegarem. E queremos entregar o nosso melhor. Por isso às vezes bate um nervoso, porque somos muito apaixonados pelo que fazemos e não tem jeito de não deixar aquilo afetar. Mas é bom, porque esse nervoso vira emoção durante a transmissão, que é um dos recursos também mais importantes pra gente dividir com a plateia.
Existe algum ritual ou preparo específico que você faz antes de começar a cobertura ou entrevistar artistas nos bastidores?
O melhor preparo é ficar ligado, se informar, tentar compreender da melhor maneira possível o momento de carreira que cada um está, o show que cada um vai apresentar. Principalmente os artistas nacionais, que aproveitam esses grandes festivais para preparar shows especiais, mostrar novidades, fazer lançamentos… Então é muito importante ficar de olho nas redes deles, em todas as matérias que saem, especialmente logo antes do evento, quando começam a liberar as informações mais quentes. O meu ritual é esse: estar ligada em todo mundo.
O The Town é uma verdadeira maratona de shows e conteúdos ao vivo. Como você organiza sua energia e foco para acompanhar tudo de perto?
Tem que ter muita energia mesmo e os dias do festival são bem cansativos, mas nem por isso a gente entrega menos energia. Já venho me preparando desde antes, sabendo que será uma grande maratona. Tento dormir bem, me cuidar, me alimentar direito para chegar novinha em folha. Durante o festival, evito gastar energia com coisas desnecessárias, não me estresso com besteiras e foco totalmente nos shows, nos artistas, no público e em tudo que acontece ao redor. O estudo prévio ajuda, mas a riqueza maior está no que acontece ao vivo.
Falando de estilo, quais looks do público e dos artistas mais chamaram a sua atenção até agora e que traduzem o espírito do festival?
O mais legal é que o festival abre esse espaço pro lúdico, para cada um mostrar sua personalidade do jeito que deseja. Vale tudo: estar confortável ou extravagante. Destaco dois looks: a Pitty, lindíssima de preto, em um look superdelicado, cheio de detalhes; e o Cabelinho, que trouxe girassóis na cabeça, criando uma marca visual que combinou muito com a vibe reggae da música nova dele.

Na sua visão, como a moda e a música se encontram em eventos como o The Town? Você sente que o público também se expressa tanto pelo que veste quanto pela vibração com os shows?
Com certeza! O festival é um espaço que dá essa liberdade de brincar e usar aquela roupa que talvez não se usaria no dia a dia. Tem gente que é muito ligada em moda e dá pra ver o capricho, a preparação, todo o planejamento para estar se sentindo bem e do jeito que queria nesses dias de festival, que são tão especiais para artistas e fãs.
O segundo fim de semana está chegando com força total. Qual é a sua expectativa pessoal para essa nova etapa do festival?
Acho que a grande diferença é que o primeiro fim de semana estava mais “empacotado” em estilos: o primeiro dia focado em rap e trap, e o segundo em rock. Agora, os três dias serão mais pop e vão misturar estilos musicais. Vai ser uma verdadeira chuva de hits, com artistas que têm fãs muito apaixonados, como Backstreet Boys e Mariah Carey. O público vai se divertir muito!
Entre tantas atrações, existe algum show que você está especialmente ansiosa para assistir de perto?
Sim, estava especialmente ansiosa para ver Lauryn Hill, YG e Zion Marley, e foi incrível. Consegui acompanhar de perto, no backstage, e foi emocionante. Também estou animada para os shows nacionais no palco The One: Ludmilla, Duda Beat, Os Garotin com participação da Melly… Vai ser sensacional!
E se pudesse escalar a sua “banda dos sonhos” para se apresentar em uma futura edição do The Town, quem não poderia faltar nesse line-up?
Começando pelos sonhos impossíveis, eu falaria Led Zeppelin, uma banda que eu adoraria ter visto ao vivo. O Alabama Shakes também, que já assisti algumas vezes, mas gostaria muito de rever. E, claro, o Pearl Jam, que já está mais do que na hora de voltar (risos).
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